'N�o entreguei meu cargo e o presidente n�o pediu', diz Pazuello

Em meio �s especula��es sobre a sa�da de Eduardo Pazuello do Minist�rio da Sa�de, a assessoria do general divulgou na tarde deste domingo, dia 14, uma declara��o na qual ele afirma que n�o entregou o cargo e que o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, n�o solicitou a sua sa�da. Ele afirmou, por�m, que entregar� a pasta assim que o mandat�rio pedir.

"N�o estou doente, n�o entreguei o meu cargo e o presidente n�o o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da sa�de no combate ao coronav�rus e salvando mais vidas", anunciou Pazuello, por meio de sua equipe de imprensa.

Antes, o Minist�rio da Sa�de havia divulgado uma nota semelhante, na qual afirmava que o general permanecia no cargo "at� o presente momento". "O Minist�rio da Sa�de informa que at� o presente momento o ministro Eduardo Pazuello segue � frente da Pasta, com sua gest�o empenhada nas a��es de enfrentamento da pandemia no Brasil", informou o texto.

Segundo a assessoria do ministro, ele se prepara para dar uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 15, para tratar de vacinas e de atendimento em Estados como Acre e Rond�nia.

A press�o para a substitui��o de Pazuello vem crescendo nos �ltimos dias, � medida que o n�mero de mortes em decorr�ncia da covid-19 no Brasil bate recordes. O ministro pode sair alegando problemas de sa�de, segundo o jornal O Globo.

Como mostrou neste s�bado, 13, a Coluna do Estad�o, a c�pula do Congresso iniciou na sexta-feira uma ofensiva para tirar o general do comando da Sa�de com a apresenta��o de nomes t�cnicos e gestores com conhecimento do SUS.

Um dos nomes apresentados � o da cardiologista Ludhmila Hajjar, que j� conversou com o presidente Jair Bolsonaro neste domingo, conforme confirma��o da Secretaria Especial de Comunica��o Social do Minist�rio das Comunica��es. A indica��o foi levado ao chefe do Executivo pelo presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL).

Pazuello � alvo de investiga��es no Supremo Tribunal Federal pela crise no sistema de sa�de e tem sido cada vez mais contestado no Congresso.