Lideran�as de oposi��o ao governo federal no Congresso anunciaram que entrar�o amanh� (31) com um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por avaliarem que h� uma tentativa do chefe do Executivo de se apropriar indevidamente das for�as militares para interesses pessoais.
Segundo os parlamentares, os epis�dios que culminaram nas sa�das do ex-ministro da Defesa Fernando de Azevedo e Silva e dos comandantes do Ex�rcito, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa J�nior, e da Aeron�utica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, representam uma amea�a "evidente" � democracia.
Azevedo e Silva pediu demiss�o por se recusar a promover alinhamento autom�tico e apoio pol�tico das For�as Armadas ao presidente. Seu substituto � frente da Pasta, general Walter Braga Netto, demitiu os comandantes das armas por ver neles a mesma resist�ncia.
Em nota sobre a den�ncia contra Bolsonaro, as lideran�as apontam para o trecho da Lei de Impeachment que estabelece crimes de responsabilidade contra o livre exerc�cio dos direitos pol�ticos, individuais e sociais, como "servir-se das autoridades sob sua subordina��o imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repress�o sua" e "incitar militares � desobedi�ncia � lei ou infra��o � disciplina".
O pedido de impeachment ser� entregue na C�mara dos Deputados amanh�, �s 11h, pelos l�deres da minoria e da oposi��o no Senado e na C�mara, respectivamente Jean Paul Prates (PT-RN), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Freixo (Psol-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ), al�m do l�der da minoria no Congresso, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
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