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Estado de Minas POL�TICA

Renan: �Todos os que tentaram aparelhar CPI deram com os burros n��gua�


10/04/2021 14:15

Poss�vel integrante da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) acha que o ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, acertou em ordenar o funcionamento da comiss�o. Para ele, que deve ser um dos indicados do MDB para a CPI, o governo cometer� um erro se tentar influenciar na composi��o da comiss�o para ter seu controle.

"N�o tem como aparelhar a CPI. J� vimos isso antes tamb�m. Todos os que pensaram em aparelhar a CPI deram com os burros n��gua. Vimos isso no Collor e em v�rios outros momentos. A opini�o p�blica � mais forte. A imprensa, pelo seu papel, ilumina os por�es das CPIs. Ela d� destaque �s discuss�es. Isso n�o � palanque pol�tico. Isso � fazer a sua parte", disse ao Estad�o.

O senador critica a resist�ncia do presidente Jair Bolsonaro � abertura da investiga��o.

"Se o Bolsonaro tem consci�ncia que n�o errou, que fez tudo certo, n�o precisa ter sobressalto. Nem agredir o Congresso, nem agredir o Supremo Tribunal Federal. Porque essas tolices n�o fazem bem � democracia", afirmou.

Renan lembra que durante sua passagem pela Presid�ncia pelo Senado instalou v�rias CPIs por decis�o do Supremo que os l�deres partid�rios tentavam travar com a manobra de demorar na indica��o dos integrantes da comiss�o.

"Os l�deres se recusavam a indicar os nomes, por isso a comiss�o n�o se instalava e os partidos que a queriam, a minoria, recorriam ao Supremo. Porque a CPI � um instrumento sagrado da minoria", lembra.

Para Renan, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), errou ao n�o autorizar o funcionamento antes da decis�o de Barroso. "Voc� analisa os pr�-requisitos constitucionais: fato determinado, n�mero de assinaturas e prazo para investiga��o. Se ela atende esses pressupostos, o presidente n�o pode dizer que n�o vai instalar. Isso � uma cumplicidade envergonhada", criticou.

O senador tamb�m acha que n�o cabe a justificativa de Pacheco de que a CPI poder� se transformar em palanque pol�tico para as elei��es de 2022.

"Esse argumento de que pode transformar em palanque politico e que n�o est� na hora de fazer a CPI � totalmente impr�prio", afirma. "O Congresso, toda vez que fez investiga��o pol�tica e instalou CPI, se aproximou mais da sociedade. Se pegar historicamente as avalia��es do Congresso, toda vez que teve CPI, ele se aproximou da sociedade fazendo a sua parte. Elei��o tem um ambiente pr�prio. � apenas no pr�ximo ano. N�o tem nada a ver", rebateu.


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