Pressionado por causa da iminente instala��o da CPI da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais na manh� desta segunda-feira, 12, para pedir uni�o e apoio ao seu governo. O chefe do Executivo refor�ou sua defesa em prol da "liberdade" e voltou a criticar medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos durante a pandemia. "Cada vez mais a popula��o est� ficando sem emprego, renda e meios de sobreviv�ncia... O caos bate na porta dos brasileiros. Pergunte o que cada um de n�s poder� fazer pelo Brasil e sua liberdade e... prepare-se", escreveu, sem mais detalhes.
A publica��o � acompanhada de v�deo com trechos de entrevistas de Bolsonaro antes, durante e depois de sua campanha eleitoral, inclusive com imagens do epis�dio da facada e de manifesta��es pr�-governo. Ao pedir apoio, ele fala em respeito � Constitui��o e afirma que n�o se deve "ofender exatamente aquele que pode ser decisivo" em momentos dif�ceis.
Na postagem, o presidente diz aos seus seguidores: "N�o desagregue, some, acredite... Conven�a aqueles que est�o ao seu lado a defender a Constitui��o, em especial seu art. 5�, a nossa bandeira verde e amarela". Bolsonaro tamb�m diz que, "nos momentos dif�ceis deve-se unir for�as, nunca ofender exatamente aquele que pode ser decisivo nesse salvamento" e repete que "se a facada tivesse sido fatal, hoje voc� teria como presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, n�o mais existiria."
No texto, publicado em sua p�gina no Facebook, o presidente tamb�m voltou a afirmar que governadores e prefeitos que adotam medidas de fechamentos s�o "prot�tipos de ditadores". Neste domingo, 11, uma conversa do presidente com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) foi divulgada pelo pr�prio parlamentar. Na grava��o, Bolsonaro pede o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e sugere que a CPI da Covid-19 investigue governadores e prefeitos.
"Hoje voc� est� tendo uma amostra do que � o comunismo e quem s�o os prot�tipos de ditadores, aqueles que decretam proibi��o de cultos, toque de recolher, expropria��o de im�veis, restri��es a deslocamentos, etc", afirmou.
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