
Segundo o movimento, a maior parte das empresas procuradas se recusou a fazer a instala��o por medo de repres�lias e danos �s estruturas que suportam os outdoors, enquanto outras negaram o pedido por terem o governo federal como cliente em outras regi�es.
Em Mogi das Cruzes, cidade onde os dois outdoors instalados foram depredados, a empresa que fez a coloca��o dos cartazes concordou com a a��o desde que os suportes fossem de ferro, a fim de minimizar a possibilidade de danos. Uma das pe�as publicadas estava no Centro Comercial da cidade, a 15 metros de altura.
Entre as mensagens com foto de Bolsonaro, os outdoors traziam dizeres como: "Se tivesse vacina, o com�rcio estaria aberto. Mas n�o teve", "Cemit�rios cheios. Geladeiras vazias. Bolsonaro � o culpado!" e "Esse governo � uma zona. O Brasil n�o aguenta mais! Jair! Pede pra sair!".
Segundo o l�der do Movimento Acredito no Estado de S�o Paulo, Marco Martins, a intima��o do youtuber Felipe Neto por cr�ticas ao presidente Jair Bolsonaro e a pris�o ativista Rodrigo Pilha em Bras�lia, ambos por terem se referido a Bolsonaro como "genocida", s�o exemplos de uma tentativa de "censurar e criar um clima de inseguran�a" no Pa�s. "Violento � o medo que o Bolsonaro conseguiu instaurar no Brasil a ponto das pessoas terem medo de critic�-lo e sofrerem repres�lias", refor�a.
Em S�o Paulo, onde devem ser instalados oito outdoors at� o pr�ximo fim de semana, 80 empresas foram contatadas por�m apenas tr�s aceitaram realizar a impress�o e veicula��o dos an�ncios. Conforme o grupo, a rejei��o surgiu ap�s ser informado que seria uma campanha publicit�ria cr�tica ao presidente Jair Bolsonaro, ainda que o fato de se tratar de an�ncios de cunho pol�tico tenha causado poucas desist�ncias.
Entre as justificativas, o medo de repres�lias f�sicas �s estruturas e preocupa��o de persegui��o jur�dica pela veicula��o dos an�ncios foram citadas como argumentos.
De acordo com o movimento Acredito, a escolha dos protestos por meio de outdoors � uma estrat�gia para atingir um p�blico mais amplo e "furar a bolha" das redes sociais. Por conta do agravamento da pandemia, o grupo disse preferir n�o realizar carreatas ou atividades presenciais.