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Estado de Minas POL�TICA

Defesa de Lula entra com pedido para fazer sustenta��o oral em julgamento

Pedido foi feito horas antes da retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)


15/04/2021 14:59 - atualizado 15/04/2021 15:28

O movimento foi classificado como 'mordaça da defesa' pelos advogados de Lula, que apontaram no documento a 'nulidade' do primeiro recurso julgado(foto: Agência Brasil/Reprodução)
O movimento foi classificado como 'morda�a da defesa' pelos advogados de Lula, que apontaram no documento a 'nulidade' do primeiro recurso julgado (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o)
Horas antes de retomada do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), em que o plen�rio vai decidir se referenda ou n�o a decis�o individual do ministro Edson Fachin que anulou as condena��es do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na Opera��o Lava Jato, a defesa do petista entrou com um pedido urgente para garantir o direito de fazer sustenta��o oral na sess�o.

Leia:  STF retoma julgamento da anula��o das condena��es de Lula; veja ao vivo

 


Na primeira etapa do julgamento, iniciada na quarta-feira, 14, o presidente do tribunal, ministro Luiz Fux, negou a palavra ao advogado Cristiano Zanin depois que a Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) decidiu abrir m�o de fazer sua exposi��o. Fux justificou a medida dizendo que assim a 'paridade de armas' estaria assegurada.

O movimento foi classificado como 'morda�a da defesa' pelos advogados de Lula, que apontaram no documento a 'nulidade' do primeiro recurso julgado.

"A despeito de se ter oportunizado o uso da palavra de forma unilateral, a possibilidade de sustenta��o oral, como se observa, ficou ao alvedrio do parquet, que n�o surpreendentemente - qui�� constrangido pelos claudicantes fundamentos ventilados -, optou pelo sil�ncio", afirmam os advogados.

Sempre com o devido acatamento, em que pese a nulidade j� instalada em rela��o ao primeiro recurso julgado, a manuten��o desse horizonte no tocante aos demais recursos pendentes, ao fim e ao cabo, apenas privilegia, � revelia da paridade de armas e da dial�tica inerente ao processo penal democr�tico, a parte que carece de argumentos e que aposta na morda�a da Defesa", acrescentam.

Em uma an�lise preliminar, por 9 a 2, o STF decidiu que caber� aos 11 ministros do tribunal analisar se mant�m cada um dos pontos da decis�o de Fachin que anulou as condena��es de Lula. Os ministros discutiram se caberia � Segunda Turma julgar o caso, como queria a defesa do ex-presidente, ou o plen�rio, como se posicionou Fachin. Ao fim, o relator da Lava Jato venceu a primeira disputa.

Assentada a quest�o sobre a afeta��o dos recursos, os ministros v�o come�ar a decidir o m�rito da decis�o que declarou a incompet�ncia da 13ª Vara de Curitiba e os efeitos dela, o que abre caminho para o debate sobre a validade do julgamento, na Segunda Turma, que declarou o ex-juiz S�rgio Moro parcial ao condenar o ex-presidente.


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