Em depoimento � CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira, 6, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, disse que a pasta est� trabalhando para apresentar "protocolos assistenciais" para o enfrentamento � pandemia do novo coronav�rus, que j� matou mais de 410 mil pessoas no Brasil. Queiroga citou protocolos que disciplinem sobre distanciamento social, mobilidade urbana e a ado��o de uma pol�tica de publicidade mais "intensa" de comunica��o com a sociedade sobre a doen�a.
"Estamos com equipe t�cnica trabalhando para termos diretrizes gerais para sociedade e secretarias estaduais e municipais", disse Queiroga. O ministro da Sa�de ainda destacou a necessidade de "investir fortemente na vacina��o" da popula��o, em medidas n�o farmacol�gicas, como uso de m�scaras, e na ado��o de medidas de testagem.
Na sua fala inicial, Queiroga disse que h� um ambiente favor�vel para o governo dar as respostas necess�rias para o enfrentamento � pandemia. Ele citou que h� necessidade de refor�ar o programa de imuniza��o contra a covid-19 e que a pasta tem tido sucesso nesse trabalho. O ministro destacou que na sua gest�o foi ampliado o di�logo com organismos multilaterais de sa�de p�blica, como a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), para que o Brasil tenha acesso itens necess�rios para o combate da doen�a. "Rela��o com organismos tem sido fundamental para conseguirmos insumos estrat�gicos", disse.
Queiroga, que assumiu em mar�o como o quarto titular da pasta da Sa�de no governo Bolsonaro, pediu um voto de confian�a para que trabalho do minist�rio possa ser "aprimorado e melhorado".
"O Brasil � o quinto pa�s que mais distribui doses de vacina. J� temos redu��o de �bito para faixa et�ria maior", afirmou. "N�s s� temos um inimigo, o v�rus, e temos que unir as nossas for�a para cessar o estado pand�mico", disse o ministro da Sa�de, que ressaltou que a solu��o para o problema da pandemia � a campanha de vacina��o. "Vacina � a resposta da ci�ncia. Brasil tem destaque especial porque � reconhecido em compet�ncia para vacinar toda a popula��o", disse Queiroga.
O ministro afirmou ainda que tem "poucos dias" na pasta e que, portanto, n�o teria condi��es de se ater a "todos os detalhes" que envolvem o minist�rio que comanda. "N�o devemos aprofundar diverg�ncias e sim construir consensos. Deve ser compromisso de qualquer cidad�o que assuma o minist�rio da sa�de proteger o SUS", disse Queiroga.
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