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Estado de Minas POL�TICA

Queiroga concorda que Estados e munic�pios podem adotar medidas de isolamento


06/05/2021 13:21

Apesar das reclama��es p�blicas frequentes do presidente Jair Bolsonaro sobre medidas adotadas pelos Estados e munic�pios para enfrentamento da pandemia, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, disse em depoimento � CPI da Covid que governadores e prefeitos podem adotar medidas de isolamento, como t�m feito.

"O senhor acha que Estados e munic�pios devem ter o direito de fazer essa pol�tica de distanciamento social ou de lockdown at�, se for o caso, conforme a caracter�sticas e o momento epidemiol�gico de cada um desses Estados e munic�pios? O senhor concorda?", questionou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). "Isso tem sido feito no Brasil", respondeu Queiroga.

Jereissati quis uma posi��o mais clara. "Tem, mas o senhor concorda?", questionou. "Claro que eu concordo, senador", disse enfim o ministro.

Queiroga reconheceu que medidas mais extremas possam ser colocadas em pr�tica "dentro de cen�rios espec�ficos". "Um munic�pio onde o estado epidemiol�gico est� muito grave pode eventualmente se ter um fechamento maior. Mas, como uma medida nacional, n�s temos um pa�s continental, senador, � uma medida como essa, ela n�o vai surtir o efeito desejado at� porque existe uma dificuldade muito forte de ades�o da nossa popula��o", disse o ministro.

"O presidente da Rep�blica em nenhum momento falou dessa quest�o pra mim, at� porque essa � uma mat�ria que j� foi disciplinada pelo pr�prio Supremo Tribunal Federal (STF). Minist�rio da Sa�de vai elaborar um protocolo sobre esse tema e a� vai ser descrito de maneira muito clara acerca dessas quest�es de mobilidade. O objetivo � que as medidas sanit�rias, elas impe�am que n�s tenhamos uma situa��o extrema", afirmou o ministro.

'Guerra qu�mica'

Marcelo Queiroga afirmou que "desconhece" ind�cios de uma "guerra qu�mica", que foi mencionada ontem em declara��o do presidente Jair Bolsonaro. Sem citar a China, Bolsonaro insinuou que a pandemia seria um instrumento de guerra para garantir maior crescimento econ�mico. Questionado por Tasso Jereissati sobre os preju�zos de tal fala do presidente nas rela��es com a China, Queiroga disse que Bolsonaro n�o citou o pa�s asi�tico e que espera n�o haver impacto no programa de imuniza��o.

A observa��o do m�dico sobre Bolsonaro n�o ter citado nominalmente a China n�o agradou Jereissati. "Uma das declara��es mais graves - e eu tenho repetido isso porque tem acontecido coisas nesse pa�s totalmente inusitadas -, mais graves que eu j� vi de um presidente da Rep�blica no nosso Pa�s. Em circunst�ncia normal essa declara��o seria grav�ssima", afirmou o senador.

Durante a resposta a Jereissati, Queiroga disse ainda que as rela��es com a China s�o "excelentes". "O que eu posso dizer pro senhor em rela��o a China, como eu j� aqui reiterei para os demais senadores presencialmente � que a nossa rela��o com o embaixador da China � a melhor poss�vel", afirmou.


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