Em depoimento � CPI da Covid no Senado, o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello voltou a dizer que s� foi informado sobre os problemas de fornecimento de oxig�nio em Manaus no dia 10 de janeiro. No entanto, ao tentar fazer novamente um esclarecimento sobre o assunto, Pazuello lembrou que, no dia 7 de janeiro, o secret�rio de Sa�de do Estado ligou para ele, em seu telefone pessoal, para pedir ajuda no transporte de cilindros de oxig�nio de Bel�m para Manaus, que iriam para o interior do Amazonas. Apesar disso, o ex-ministro afirmou que somente no dia 10 foi colocado a ele de "forma clara" sobre a crise.
A condu��o de Pazuello do caso � alvo de um inqu�rito em andamento. O ex-ministro disse � CPI que ficou com medo de estar "fazendo demais", em refer�ncia ao fato de ter transferido seu gabinete para Manaus na ocasi�o. "Algu�m pega seis secret�rios de sa�de e embarca num avi�o para Manaus. Fiquei com medo de estar prevaricando, fazendo demais, n�o sabia nem o que eu ia encontrar em Manaus. E no dia 10 foi a primeira vez que secret�rio colocou de forma clara que havia problemas na log�stica e fornecimento de oxig�nio para Manaus", disse Pazuello.
O ex-ministro alegou ainda que seus "olhos estavam sobre Manaus" desde o dia 28 de dezembro. Segundo ele, ap�s o secret�rio estadual ligar a ele no dia 7 para pedir ajuda no transporte de cilindros, ele contatou o Ministro da Defesa e pediu que o aux�lio fosse prestado. Com isso, o transporte teria come�ado a ser feito no dia 8 de janeiro, de acordo com Pazuello. "Em momento algum, foi feita qualquer observa��o sobre colapso de oxig�nio (antes do dia 10). No dia 8, determinei que f�ssemos a Manaus, n�o pela falta de oxig�nio, mas pelo colapso na rede de atendimento, embarcamos no dia 10 e fui direto para reuni�o", disse o ex-ministro.
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