O ex-ministro da Sa�de e general Eduardo Pazuello atribuiu � secret�ria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de (SGTES), Mayra Pinheiro, a autoria do of�cio recomendando aos Estados brasileiros que "fosse difundido e adotado o tratamento precoce como forma de diminuir o n�mero de interna��es e �bitos".
O tratamento precoce, ainda que falte comprova��o de sua efic�cia, � defendido por membros do governo federal como alternativa a medidas de preven��o como o distanciamento f�sico entre as pessoas e o uso de m�scaras.
Em depoimento � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid no Senado, Pazuello defendeu que "o atendimento imediato com a prescri��o do m�dico, dos medicamentos dispon�veis, reduz a quantidade de pessoas que vai chegar na fase de agravamento da doen�a". "Se n�o control�ssemos a entrada do sistema de sa�de, o meio pacientes com sintomas de m�dio a grave seria impactado demais", disse Pazuello desenhando a curva com as m�os. "Em momento algum pode parar o atendimento imediato."
Mayra deve ser ouvida amanh� (20) pelo colegiado. Conhecida pelo ep�teto de "capit� cloroquina", a secret�ria chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus pelo direito de n�o se autoincriminar perante a CPI, por�m o pedido foi negado.
Apesar da defesa da prescri��o m�dica para o uso do medicamento, Pazuello admitiu mais cedo em seu depoimento que quando foi acometido pela doen�a, em outubro do ano passado, mesmo sem recomenda��o do hospital que o atendeu, ele tomou "tudo que qualquer um podia me falar que tinha que tomar".
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