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Estado de Minas POL�TICA

'Lula nunca foi e n�o ser� op��o no PSDB', diz A�cio ap�s encontro de FHC

Nome tucano em 2014, deputado federal defendeu candidatura do senador Tasso Jereissati e rejeitou aproxima��o da sigla com o PT


21/05/2021 14:56 - atualizado 21/05/2021 17:32

Aécio defendeu direito de FHC de se encontrar com Lula, mas rejeitou aliança com o petista(foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)
A�cio defendeu direito de FHC de se encontrar com Lula, mas rejeitou alian�a com o petista (foto: Gustavo Sales/C�mara dos Deputados)
O encontro entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz In�cio Lula da Silva (PT) n�o foi bem recebido por tucanos. Al�m de o PSDB ter divulgado uma nota com cr�ticas ao "sinal trocado" dado por FHC, caciques tucanos avaliam que a associa��o entre os dois antigos advers�rios pol�ticos enfraquece a tentativa de lan�ar uma candidatura de centro em 2022.

"O PSDB deve continuar a busca de uma candidatura ao centro, e h� sinais claros de que al�m dos nomes colocados at� aqui, o senador Tasso (Jereissati) come�a a considerar realmente uma candidatura. Lula nunca foi, e n�o acredito que ser� uma op��o para o PSDB", afirmou ao "Estad�o" A�cio Neves, deputado e ex-presidente do partido.

A�cio foi o candidato do PSDB ao Planalto em 2014 e perdeu no segundo turno para Dilma Rousseff (PT) por uma margem apertada de votos. Apesar de criticar a aproxima��o com Lula, o mineiro afirmou que o ex-presidente FHC pode conversar com quem quiser.

"O presidente Fernando Henrique, aos 90 anos, tem o direito de almo�ar, jantar e tomar seu vinhozinho com quem ele escolher. E � uma felicidade pros seus amigos ver que ele faz isso com frequ�ncia e invej�vel disposi��o", declarou.

Um dos nomes cotados pelo PSDB como pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto em 2022, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tamb�m descarta uma alian�a com o petista. "Num pa�s democr�tico � natural que dois ex-presidentes possam conversar sobre pol�tica. Mas num pa�s democr�tico tamb�m � natural que n�o se esque�a da hist�ria e nem se negue o passado. Conversar com todos � premissa de quem deseja o fim do 'n�s contra eles' (algo que foi, inclusive, muito incentivado pelo PT), mas eu n�o aceito que o Brasil ande pra tr�s. Confio que FHC tamb�m n�o", disse Leite ao Estad�o.

Reuni�o causou mal-estar entre tucanos

A reuni�o foi divulgada nas redes sociais do Lula e festejada nas redes sociais por deputados e senadores do PT. No entanto, a recep��o tucana foi inversa. "Depois de o petismo rotular o seu governo de 'heran�a maldita', parece mais que est�o em busca de votos do que um reconhecimento da gest�o de FHC", escreveu o presidente do partido, Bruno Ara�jo, por meio de nota. "Esse encontro ajuda a derrotar Bolsonaro, mas n�o faz bem a um potencial candidato do PSDB", ressalta Ara�jo.

Em entrevistas ao jornal Valor Econ�mico na semana passada e � R�dio Eldorado nesta semana, o tucano afirmou que, num eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, votaria no petista.

O Estad�o apurou que os grupos de WhatsApp do PSDB reagiram de forma fortemente contr�ria ao encontro. O timing tamb�m foi considerado inadequado. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) havia participado na quinta-feira, 20, de um encontro com mulheres do partido e demonstrou empolga��o em ser candidato ao Planalto pela legenda.

O PSDB marcou para outubro deste ano um processo de pr�vias para definir a candidatura presidencial tucana. Al�m de Tasso e Leite, concorrem os governadores Jo�o Doria (SP) e o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virg�lio.

O encontro entre Lula e FHC foi promovido pelo ex-ministro Nelson Jobim, que atuou tanto no governo do petista, como ministro do Supremo Tribunal Federal, quanto no do tucano, como ministro da Justi�a. O almo�o ocorreu na casa de Jobim e durou cerca de 3 horas.

A aproxima��o com o tucano faz parte da estrat�gia do ex-presidente Lula de se apresentar como um pr�-candidato moderado e atrair lideran�as do centro pol�tico. No in�cio do m�s, ele esteve em Bras�lia e se reuniu com nomes como o do tamb�m ex-presidente Jos� Sarney (MDB), o ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, e o ex-presidente da C�mara Rodrigo Maia (DEM-RJ).


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