O n�mero de inqu�ritos da Pol�cia Federal (PF) por crimes eleitorais ligados ao caixa 2 em S�o Paulo foi multiplicado por quatro ap�s a decis�o do Supremo tribunal Federal (STF) que transferiu esses delitos � Justi�a Eleitoral, destaca o Estad�o. Eles eram em 2019, ano da mudan�a , segundo informou a PF, cerca de 5% dos inqu�ritos da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) no Estado. Hoje, s�o 20% dos 300 casos eleitorais em andamento.
Para enfrentar essa realidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista designou duas varas eleitorais para analisar exclusivamente os delitos conexos aos crimes eleitorais no Estado. S�o elas que v�o julgar peculato, concuss�o, advocacia administrativa, tr�fico de influencia, corrup��o e lavagem de dinheiro, ligados aos crimes eleitorais.
"Nosso objetivo foi criar uma estrutura eficiente e especializada", afirmou o desembargador Waldir Sebasti�o de Nuevo Campos J�nior, presidente do TRE. Os magistrados da 1� e da 2.� zonas eleitorais de S�o Paulo ter�o compet�ncia para determinar buscas, quebras de sigilo e para homologar dela��es premiadas requisitadas pelo Minist�rio P�bico e pela PF.
Segundo o professor de Direito Eleitoral Alberto Rollo, a maioria dos casos de crimes eleitorais no Estado ainda � composta de delitos como boca de urna e transporte de eleitores. Mas, recentemente, casos envolvendo o uso de redes sociais cresceram. "H� denuncia��o caluniosa eleitoral e at� casos de falsa pesquisa." Para o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Henrique Neves, a celeuma em torno dos casos conexos ao caixa 2 foi maior do que a quantidade de processos existentes. A discuss�o ajudou a criar a consci�ncia de que era preciso organizar melhor a Justi�a Eleitoral por meio de novas t�cnicas de investiga��o e de novos meios. "Com maior organiza��o, veio tamb�m um controle maior e resultados melhores na atua��o." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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