(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CPI DA COVID

Renan sobre depoimento de Elcio: 'Cheio de buracos, cheio de imprecis�o'

A maioria dos 'buracos' nas declara��es, como classificou o relator, est� no atraso para compra de vacinas no Brasil


09/06/2021 17:15 - atualizado 09/06/2021 17:33

À mesa, senador Renan Calheiros (MDB-AL)(foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
� mesa, senador Renan Calheiros (MDB-AL) (foto: Marcos Oliveira/Ag�ncia Senado)
O relator da CPI da COVID, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apontou pelo menos oito contradi��es no depoimento do ex-secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de Elcio Franco, n�mero 2 do ent�o ministro Eduardo Pazuello. A maioria dos "buracos" nas declara��es, como classificou o relator, est� no atraso para compra de vacinas no Brasil.

O ex-secret�rio insistiu que n�o houve nenhuma ordem formal para que o Minist�rio da Sa�de suspendesse as negocia��es para a compra da Coronavac com o Instituto Butantan, em S�o Paulo, apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter dito que o governo federal n�o compraria a vacina desenvolvida em parceria com o laborat�rio Sinovac, da China.

Al�m disso, o presidente do Butantan, Dias Covas, afirmou � CPI que houve interrup��o nas tratativas ap�s Pazuello aparecer em v�deo ao lado de Bolsonaro declarando que "um manda e o outro obedece".

"Cheia de buracos, cheia de imprecis�o. Ent�o, n�o cola", disse Renan Calheiros a Elcio Franco. "Ent�o o presidente n�o manda, tudo que ele fala n�o resolve." O relator pediu que a CPI solicite ao Minist�rio da Sa�de documentos formais que comprovem se a ordem de Bolsonaro foi ignorada e que a pasta continuou em tratativas com o instituto paulista.

Franco tamb�m caiu em contradi��o ao falar das negocia��es com a Pfizer, na avalia��o do relator. O ex-secret�rio justificou o atraso na aquisi��o pela falta de previs�o legal e discord�ncia com as cl�usulas exigidas pela empresa, entre elas, a necessidade de o governo assumir responsabilidade civil por efeitos adversos graves em pessoas imunizadas.

Primeiramente, o depoente afirmou que n�o houve consenso entre consultorias t�cnicas de minist�rios do governo para inserir o dispositivo exigido pela Pfizer em medida provis�ria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Pareceres de t�cnicos da pasta, por�m, apontam concord�ncia. Mais tarde, no pr�prio depoimento, Franco afirmou que a discord�ncia veio do Minist�rio da Economia.

Para Renan Calheiros, Elcio Franco mentiu ao afirmar que n�o conhece Ant�nio Jord�o Neto, um dos integrantes do chamado "gabinete das sombras", que auxiliou informalmente Bolsonaro questionando a efic�cia de vacinas e incentivando o tratamento para covid com medicamentos sem efic�cia comprovada. De acordo com agenda oficial apresentada na CPI, o ex-secret�rio recebeu Jord�o Neto um dia depois de Bolsonaro se reunir com o gabinete paralelo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)