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Estado de Minas POL�TICA

Witzel refor�a pedido de depoimento em segredo e que saiu de CPI por 'ofensas'


16/06/2021 15:59

O governador cassado do Rio Wilson Witzel afirmou que espera ser chamado novamente pela CPI da Covid para prestar um outro depoimento, desta vez sob segredo de Justi�a. Em entrevista ap�s sua participa��o na comiss�o, o ex-governador voltou a dizer que pretende colaborar para a CPI investigar quem estaria "por tr�s" de seu processo de impeachment, assim como apurar a "persegui��o" sofrida por governadores que n�o est�o alinhados ao "negacionismo" do governo Bolsonaro na pandemia.

"Pedi � CPI uma sess�o sob segredo de justi�a para que a gente possa aprofundar os fatos que envolvem aqueles que est�o por tr�s do meu impeachment, quem o patrocinou financeiramente, politicamente de forma il�cita. Aguardo agora mais um convite para que eu possa colaborar com a CPI e avan�ar nas investiga��es sobre esses fatos que est�o causando toda essa persegui��o aos governadores que n�o est�o alinhados ao negacionismo do governo federal", disse ele a jornalistas, citando a necessidade de sigilo em raz�o de eventuais medidas cautelares, como busca e apreens�o, que possam vir a ser tomadas pela CPI.

Witzel encerrou seu depoimento � comiss�o nesta quarta-feira (16) antes do previsto, amparado pela decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) que o desobrigou de comparecer � CPI. O ex-governador justificou a sa�da em raz�o da forma como come�ou a ser tratado por senadores mais alinhados ao governo Bolsonaro. "Na medida em que come�am a ter ofensas, da forma como o senador se dirigiu a mim, de forma ofensiva, leviana, at� mesmo chula, infelizmente n�o posso continuar dessa forma, estou aqui para ser respeitado e respeitar", disse ele. A oitiva foi finalizada ap�s Witzel responder as perguntas do senador Jorginho Mello (PL-SC) e enquanto o senador Eduardo Gir�o (Podemos-CE) elaborava os questionamentos.

"At� o momento em que estavam conduzindo a sess�o de forma civilizada, eu continuei. A partir do momento que se tornou sess�o de xingamentos, eu entendi, e os advogados tamb�m entenderam, que seria melhor encerrar, porque tudo que tinha que ser falado j� foi falado, e daqui para frente as afirma��es ofensivas s�o desnecess�rias", afirmou Witzel, que bateu boca durante o depoimento com o senador Flavio Bolsonaro (Patriota).

Na entrevista, o ex-governador voltou a dizer que a "persegui��o" contra ele come�ou quando prometeu dar independ�ncia para a pol�cia investigar o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco. "A pol�cia chegou aos dois que moravam no condom�nio do presidente. A partir daquele momento, o presidente n�o falou mais comigo", disse Witzel sobre o caso Marielle.

O epis�dio envolve uma declara��o do porteiro do condom�nio Vivendas da Barra, que num primeiro momento das investiga��es confirmou a entrada de Elcio Queiroz (um dos acusados pela execu��o de Marielle) na casa 58, do presidente Jair Bolsonaro, na planilha de controle do condom�nio. No entanto, em depoimento � Pol�cia Federal, o porteiro afirmou ter lan�ado errado o registro de entrada. Apesar de dizer que se sentiu "pressionado", Alberto Mateus afirmou que ningu�m o obrigou a prestar a vers�o em que mencionava o presidente.

Durante o bate-boca que protagonizou com o senador Flavio, Witzel chegou a dizer que n�o era "porteiro" para ser intimidado pelo filho do presidente Bolsonaro. "Pode ficar tranquilo que eu n�o sou porteiro. N�o vai me intimar, n�o", disse o ex-governador.


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