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Estado de Minas POL�TICA

Luis Ricardo: Bolsonaro disse que iria apresentar fatos � PF para investigar


25/06/2021 18:26

O chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Luis Ricardo Miranda, refor�ou a vers�o do irm�o, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), de que o presidente Jair Bolsonaro prometeu acionar a Pol�cia Federal para investigar um suposto caso de corrup��o envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Nesta sexta-feira, 25, Bolsonaro disse a jornalistas que a PF vai abrir um inqu�rito para apurar o caso. Integrantes da CPI dizem que, informalmente, sabem que a autoridade policial n�o abriu nenhuma investiga��o at� o momento. "Ele (Bolsonaro) se comprometeu a chamar, atrav�s do DG (diretor-geral) da Pol�cia Federal, apresentar para uma investiga��o para investigar se tinha algo il�cito", disse Luis Ricardo durante o depoimento na comiss�o.

Al�m disso, o servidor da pasta relatou que a postura da Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) refor�a os questionamentos levados por ele e pelo irm�o ao presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de mar�o. A Barath Biontech, fabricante da Covaxin, apresentou � Anvisa validade das doses at� janeiro de 2023. A ag�ncia reguladora, por�m, questionou o prazo porque, na autoridade sanit�ria da �ndia, o prazo de validade do mesmo produto era de seis meses - o que significaria um vencimento entre maio e junho.

A press�o para acelerar a importa��o da vacina indiana, no relato feito pelo servidor da pasta, veio por meio de mensagens e liga��es de tr�s superiores do Minist�rio da Sa�de: coronel Marcelo Bento Pires, ex-coordenador de Log�stica; Alex Alial Machado, ex-coordenador-geral de Aquisi��es de Insumos Estrat�gicos para Sa�de; e Roberto Ferreira Dias, diretor do Departamento de Log�stica. Os nomes, de acordo com ele, foram citados na reuni�o com o chefe do Planalto.

O deputado Luis Miranda (DEM-DF), por sua vez, apresentou na CPI prints de conversas entre ele e o irm�o sobre supostas irregularidades na compra e a press�o para que o minist�rio fechasse o contrato. Ele afirmou que tamb�m alertou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da Rep�blica. "Eu conversei com o Eduardo Bolsonaro sobre as den�ncias encaminhadas ao meu irm�o e mandei para ele o contato, para que ficasse mais f�cil de ele conversar", falou. Questionado se Eduardo Bolsonaro fez contato com o servidor, ele respondeu negativamente.


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