A CPI da Covid encerrou a sess�o planejada para ouvir o empres�rio Carlos Wizard, apontado como integrante do suposto gabinete paralelo de assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro em assuntos da pandemia. Amparado por uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), Wizard fez apenas uma fala inicial aos senadores, e optou por ficar em sil�ncio durante as cinco horas e meia de interrogat�rio promovido pelos integrantes da CPI.
Quando apresentou sua vers�o, Wizard negou que tenha participado ou tenha conhecimento do "gabinete paralelo" e afirmou tamb�m que nunca fez "qualquer movimento" para a compra de medicamentos para enfrentamento � covid ou financiamento de comunica��o sobre o tema.
Como mostrou o Broadcast Pol�tico, a decis�o do empres�rio de ficar em sil�ncio n�o impediu o relator, Renan Calheiros, de fazer suas perguntas ao investigado. Mais que isso, Renan se amparou em v�deos em que o empres�rio fala em "forrar" o Brasil com medicamentos n�o comprovados cientificamente para tratar a covid e relembra o m�s que passou junto ao ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello atuando como conselheiro da pasta.
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