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Estado de Minas POL�TICA

CPI: PM diz que teve convite para representar venda da Sputnik V no Brasil

Questionado pelo senador Marcos Rog�rio (DEM-RO), ele confirmou que efetivamente trabalhou apenas para a Davati tamb�m nas ofertas a munic�pios


01/07/2021 15:40 - atualizado 01/07/2021 18:43

Representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
O policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou que teve um convite para representar a venda de doses da vacina russa Sputnik V no Brasil. Ele � ouvido nesta quinta-feira, 1º, na CPI da COVID por ter dito que recebeu um pedido de propina do Minist�rio da Sa�de quando ofertou 400 milh�es do doses da AstraZeneca ao Minist�rio da Sa�de.

Dominguetti se apresentou como representante informal da Davati Medical Supply durante a negocia��o. Questionado pelo senador Marcos Rog�rio (DEM-RO), ele confirmou que efetivamente trabalhou apenas para a Davati tamb�m nas ofertas a munic�pios.

Marcos Rog�rio apresentou documentos e afirmou que Dominguetti ofertou doses da empresa Johnson e Johnson, fabricante da Janssen. O vendedor, por�m, negou ter representado a companhia. De acordo com Marcos Rog�rio, o governo federal, Estados e munic�pios foram alvo de uma tentativa de golpe na oferta de vacinas contra o novo coronav�rus. Ap�s as perguntas do senador, a reuni�o foi suspensa para um intervalo de 20 minutos.

Em mar�o, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei permitindo a compra de vacinas pela iniciativa privada, Estados e munic�pios. No caso das empresas privadas, por�m, as doses precisam ser doadas integralmente as doses compradas ao Sistema �nico de Sa�de (SUS) at� a vacina��o nos grupos priorit�rios no Pa�s. Durante o depoimento, o policial negou ter rela��o ou apoio ao presidente da Rep�blica.

Propina


Ap�s ter recebido um suposto pedido de propina do Minist�rio da Sa�de, o policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira disse que prontamente afirmou que a negocia��o n�o iria seguir daquela forma. O pedido, de acordo com ele, foi feito pelo ex-diretor de Log�stica em Sa�de da pasta, Roberto Ferreira Dias, no dia 25 de fevereiro.

Dominguetti se apresentou como representante informal da Davati Medical Supply durante a negocia��o. A den�ncia veio � tona com uma entrevista do policial ao jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o depoente, o representante da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho, foi quem passou seu contato � reportagem do jornal. "De repente eu recebi liga��o dele, com ele j� dizendo da jornalista", disse. "Ela (rep�rter) parecia j� saber da den�ncia." "O Cristiano me falou: conta tudo, fala tudo."

Ele foi questionado por senadores por que, como policial militar da ativa, n�o deu voz de pris�o ao diretor do Minist�rio da Sa�de na ocasi�o. De acordo com ele, isso n�o ocorreu devido � "complexidade" da situa��o. Ele afirmou ter avisado o representante oficial da empresa sobre o pedido. Durante o depoimento, Dominguetti foi acusado de ter cometido crime de prevarica��o.


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