
"Com rela��o ao Renan (Calheiros), o relat�rio do Renan pode jogar no lixo. � uma palha�ada o que est�o fazendo”, afirmou na manh� desta ter�a-feira (20/7) � R�dio Itatiaia.
Segundo Bolsonaro, a suspeita levantada durante a investiga��o, de que o governo teria articulado a aquisi��o de 20 milh�es de doses do imunizante Covaxin por R$ 1,6 bilh�o, valor superfaturado em 1000%, � infundada, j� que n�o houve compra de “uma dose sequer”.
O mandat�rio tamb�m debochou das acusa��es de que manteria uma esp�cie de gabinete paralelo, formado por integrantes como a m�dica Nise Yamaguchi e pelo deputado federal Osmar Terra (MDB).
Na sequ�ncia, voltou a defender a hidroxicloroquina como tratamento para COVID-19, apesar da comprovada inefic�cia do f�rmaco contra � doen�a, e acusou a imprensa de espalhar o que classificou como fator de vulnerabilidade ao novo coronav�rus.
Na sequ�ncia, voltou a defender a hidroxicloroquina como tratamento para COVID-19, apesar da comprovada inefic�cia do f�rmaco contra � doen�a, e acusou a imprensa de espalhar o que classificou como fator de vulnerabilidade ao novo coronav�rus.
“Essas s�o as narrativas. 'Ah, eu tenho um gabinete paralelo'. 'Ah, a Nise Yamaguchi est� orientando o presidente'. 'O tal do Osmar Terra est� orientando ele'. Depois vai para a hist�ria da hidroxicloroquina. Eu tomei hidroxicloroquina, fiquei bom no dia seguinte. Milh�es de pessoas tomaram hidroxicloroquina ou ivermectina e ficaram curadas. Voc� pode ver que, hoje, o CDC, o Centro de Controle de Doen�as dos Estados Unidos, falou quem � que mais morreu na propor��o: os obesos e os que estavam com pavor, com medo. � o que a imprensa fez no Brasil. Vendeu o peixe como se fosse um terror”.
O chefe do Executivo tamb�m tentou justificar a demora do governo na negocia��o de contratos para aquisi��o de vacinas. De acordo com Bolsonaro, a Pfizer, que afirmou � CPI da COVID ter feito contatos insistentes com o Planalto desde agosto de 2020, numa tentativa de fechar a venda de imunizantes, n�o teria sido ignorada.
O presidente voltou a argumentar que as tratativas propostas pelo laborat�rio n�o ofereciam seguran�a, j� que eximiam a empresa da responsabilidade por poss�veis efeitos colaterais do produto. Por fim, ele acusou a Pfizer de oferecer remessas sem garantia de entrega.
O presidente voltou a argumentar que as tratativas propostas pelo laborat�rio n�o ofereciam seguran�a, j� que eximiam a empresa da responsabilidade por poss�veis efeitos colaterais do produto. Por fim, ele acusou a Pfizer de oferecer remessas sem garantia de entrega.
“Alguns dizem: ‘Ah, por que n�o vacinamos no ano passado?’. Me responda qual o primeiro pa�s a come�ar a vacina��o no ano passado e quando. Foi em dezembro, a Inglaterra. Mesmo assim, um pequeno grupo. A Pfizer n�o tinha como entregar vacina para o mundo todo. Ela come�ou a oferecer pequenas doses de vacinas para v�rios pa�ses, para conseguir contratos de exclusividade. Conosco n�o foi diferente. Ao n�o assinarmos aquela cl�usula abusiva, n�s conseguimos, este ano, fazer um melhor contrato”, afirmou Bolsonaro.
O pol�tico emendou o coment�rio com uma alfinetada ao governador de S�o Paulo, Jo�o D�ria (PSDB), al�m de questionamentos � efic�cia da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan com o laborat�rio chin�s Sinovac.
“A Pfizer, agora, j� tem aprova��o cient�fica, diferentemente na CoronaVac, que as pessoas (que tomaram) est�o se infectando mesmo ap�s tomar a segunda dose. O pr�prio governador de S�o Paulo foi infectado depois que tomou as duas doses da vacina. S� se ele n�o seguiu os pr�prios protocolos que ele tanto apregoa no seu estado”, concluiu.