(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

CPI da Covid � encerrada depois de colher depoimento de coronel Helcio Bruno


10/08/2021 17:37

A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, encerrou nesta ter�a, 10, a reuni�o em que ouviu o tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida. Durante as mais de cinco horas, o militar negou proximidade com o governo e, beneficiado por um habeas corpus, Helcio escolheu ficar em sil�ncio pela maior parte da sess�o.

Helcio Bruno, que � presidente da ONG Instituto For�a Brasil, chegou � CPI ap�s ser apontado como elo entre representantes da empresa Davati Medical Supply e o Minist�rio da Sa�de nas negocia��es de compra de vacinas. De acordo com o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o militar foi convocado � CPI para explicar seu "eventual tr�fico de influ�ncia" em negocia��o com suspei��o de um pedido de propina.

O militar negou que tenha participado de alguma oferta ou pedido de vantagem indevida na negocia��o de vacinas com o Minist�rio da Sa�de. Helcio tamb�m afirmou que aceitou compartilhar uma agenda marcada previamente no minist�rio com a Davati Medical Supply, no dia 12 de mar�o, acreditando na "boa-f�" da empresa e com a inten��o de acelerar a venda de vacinas para o mercado privado, possibilidade n�o prevista pela legisla��o na ocasi�o. Ele disse ter sido apresentado � empresa pelo reverendo Amilton Gomes de Paula, que prestou depoimento na semana passada.

"Jamais participei de qualquer reuni�o ou encontro no qual teria sido oferecida ou solicitada vantagem indevida por quem quer que seja e tamb�m informo que jamais estive presente em qualquer jantar com o senhor Luiz Paulo Dominghetti muito menos no que teria ocorrido em 25 de fevereiro", declarou o tenente-coronel.

Por decis�o da ministra C�rmen L�cia, do Supremo Tribunal Federal (STF), o militar dep�s protegido por um habeas corpus, o que lhe garantiu o direito de ficar em sil�ncio para n�o produzir provas contra si mesmo. Ap�s suas declara��es iniciais, o depoente se negou a responder a maioria das perguntas realizadas pelo colegiado. "Minha defesa est� pautada na minha declara��o, e na preserva��o do meu sil�ncio naqueles pontos que o meu advogado me orientou. Portanto, � a declara��o, e fora isso, eu me reservo ao direito de permanecer em sil�ncio", disse.

Bolsonaro

O in�cio da sess�o que ouviu o tenente-coronel foi marcado pela rea��o de parlamentares contra o presidente Jair Bolsonaro por acompanhar, na manh� desta ter�a-feira, um desfile de tanques e ve�culos militares blindados em Bras�lia. Aziz classificou o ato como "lament�vel" e acusou o chefe do Planalto de tentar intimidar parlamentares e fazer uma amea�a � democracia. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), cobrou as For�as Armadas para deixar de lado o que chamou de "loucuras" do presidente Jair Bolsonaro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)