
O presidente Jair Bolsonaro vetar� o aumento do fundo eleitoral de R$ 2 bilh�es para R$ 5,7 bilh�es, aprovado pela C�mara no m�s passado dentro da Lei Or�ament�ria. No entanto, parte do valor dever� ser recuperado por meio de um Projeto de Lei Or�ament�ria Anual (PLOA) que o mandat�rio enviar� ao Congresso e que dever� ser corrigido pela infla��o em cima dos R$ 2 bilh�es j� praticados, segundo fontes. O mandat�rio tem at� esta sexta-feira (20/8) para decidir sobre a medida.
O l�der do governo no Senado, Eduardo Gomes, afirmou ao Estad�o que o fundo ficar� entre R$ 3 bilh�es e R$ 3,5 bilh�es, valor bem acima da corre��o.
Na quinta-feira (19), durante transmiss�o da live semanal, Bolsonaro comentou sobre o fund�o. "Amanh� sai a san��o ou veto do fundo partid�rio. Fica tranquilo a�, vamos fazer a coisa certa", alegou.
Antes disso, na ter�a (17), o mandat�rio apontou que a decis�o seria pelo veto total ao artigo e garantiu que o valor ficaria em menos de R$ 3 bilh�es. "N�s temos que cumprir a lei. N�o posso sancionar ou vetar qualquer coisa sem responsabilidade. Se eu sancionar o que eu n�o devo ou vetar o que n�o posso, estou incurso em crime de responsabilidade. Vamos vetar tudo que exceder o previsto pela lei de 2017. Acredito que desses R$ 5,7 bilh�es, menos de R$ 3 bilh�es dever�o ser sancionados", alegou.
Bolsonaro ainda caracterizou como "acinte" o aumento para quase R$ 6 bilh�es. "A ordem que eu dei foi a seguinte: vetar tudo que extrapolar aquilo previsto na lei de 2017. Vamos supor que n�o seja poss�vel porque est� num artigo s�. Ent�o, vete tudo. Essa foi a decis�o. Eu n�o quero brigar com a C�mara e nem com o Senado, mas R$ 5,7 bilh�es extras, porque tem o fundo partid�rio tamb�m, � um acinte, uma coisa inimagin�vel", concluiu.
No m�s passado, no dia 26, apesar de ter garantido que vetaria o aumento dos recursos, o chefe do Executivo mudou o discurso e afirmou que deveria retirar apenas o que chamou de "excesso" e que sancionaria o fundo eleitoral em cerca de R$ 4 bilh�es.