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Estado de Minas RECADO

Pacheco envia indireta a Bolsonaro: ''Nosso inimigo n�o est� entre n�s''

O presidente do Senado questionou o pre�o do feij�o, da gasolina e da luz el�trica. "� o pre�o dos alimentos de forma geral que tem sacrificado a popula��o"


02/09/2021 17:07 - atualizado 02/09/2021 18:21

Rodrigo Pacheco se reuniu com governadores nesta quinta-feira (2/9)
Rodrigo Pacheco se reuniu com governadores nesta quinta-feira (2/9) (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)

Em reuni�o com o F�rum de Governadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu um esfor�o entre todos os agentes pol�ticos para a constru��o de um ambiente de estabilidade pol�tica. Sem citar Jair Bolsonaro, o senador enviou um claro recado ao presidente. "Nosso inimigo n�o est� entre n�s", afirmou. "Nosso inimigo � o pre�o do feij�o, � o pre�o da gasolina, da luz el�trica. � o pre�o dos alimentos de forma geral, que tem sacrificado a popula��o."

Dez dias depois de pedirem uma reuni�o com Bolsonaro defendendo justamente a pacifica��o do Pa�s e o fim do clima de instabilidade pol�tica, os governadores n�o receberam resposta at� hoje. Nesta quinta-feira, 2, seis governadores representantes do f�rum se reuniram com Pacheco defendendo novamente uma harmonia entre os Poderes, para que o Pa�s possa recuperar seu equil�brio. E, na conversa, Pacheco concordou com a vis�o dos mandat�rios.

"H� um sentimento geral que, a despeito de diverg�ncias que existam, n�s temos problemas para ontem. Nosso inimigo n�o est� entre n�s. Nosso inimigo � o pre�o do feij�o, � o pre�o da gasolina, da luz el�trica. � o pre�o dos alimentos de forma geral, que tem sacrificado a popula��o. N�s temos de discutir isso no Brasil e n�o perdermos tempo com aquilo que n�o conv�m, com aquilo que n�o calha para poder solucionar o problema imediato das pessoas. Ent�o, o papel de maturidade pol�tica de todos esses agentes ao sentarem se na mesa para tratar dos problemas nacionais � muito importante para o Brasil", afirmou o presidente do Senado.

O governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande, disse que a instabilidade pol�tica s� agrava a situa��o do Pa�s com impacto direto na economia. "� claro que a instabilidade pol�tica tem reflexos muito fortes na economia. E prejudica a todos", lembrou.

"N�o h� melhor ambiente do que a democracia. Portanto, esta manifesta��o dos governadores sem fulanizar, sem especificar, sem agredir, mas preservando sempre esse conceito importante da na��o, que � a preserva��o do Estado democr�tico de Direito, � muito bem recebida pelo Congresso Nacional", disse Pacheco.

E � muito importante que todos n�s estejamos unidos, respeitando as diverg�ncias, na busca de consensos, na busca de converg�ncias, mas com um aspecto que � para todos n�s inegoci�vel: n�o se negocia a democracia. Democracia � uma realidade. O Estado de Direito � uma realidade. A sociedade j� assimilou esses conceitos e esses valores nacionais. De modo que estaremos sempre unidos nesse prop�sito de preserva��o da democracia no nosso Pa�s", deixou claro Pacheco, que recebeu os governadores na resid�ncia oficial da Presid�ncia do Senado.

Existe um temor dos governadores que as manifesta��es do 7 de setembro sirvam para amea�ar a democracia no Pa�s. Para eles, o clima de beliger�ncia e de amea�as �s institui��es acabam servindo para afastar investimentos do Pa�s e ainda criam um clima de inseguran�a na popula��o. Por isso, os governadores avaliaram na reuni�o que os pre�os t�m disparado sem controle, afirmando que o presidente tem priorizado muito mais duas atividades pol�ticas do que conter esses problemas.

Por causa disso, h� tamb�m um movimento para que algum tipo de a��o possa ser constru�da entre governadores, Congresso e governo para conter especialmente a alta de pre�os.

"Obviamente, que h� uma inten��o enorme dos governadores e essa � tamb�m a inten��o do Senado de encontrarmos solu��es e alternativas para conter esse aumento muito consider�vel de itens", disse Pacheco. "Definimos at� os itens. Alimentos, energia e combust�veis. S�o itens que sacrificam a popula��o brasileira. Tem aumentando muito o pre�o e o valor desses itens. E ha uma perda consider�vel do poder de compra dos brasileiros. Ent�o, vamos estudar todos os mecanismos poss�veis, alinhados com o Minist�rio da Economia, que deve ser protagonista disso. Porque o Minist�rio da Economia � que deve definir as diretrizes da economia nacional. Portanto, essa � uma constru��o que precisa muito ser imediatamente feita para que possamos ter menos pobreza, menos mis�ria e menos fome no Brasil", afirmou.

"H� uma busca por uma estabilidade m�nima para que os n�meros possam ser contidos, de infla��o, de juros, de c�mbio, de �ndice de desemprego. Esse � um trabalho muito s�rio que precisa ser feito e o papel dos governadores � fundamental porque eles vivem a realidade local", acrescentou o presidente do Senado.


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