Marconny Albernaz de Faria, investigado pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, afirmou nesta segunda-feira, 6, que vai ao Senado nesta semana para confirmar sua convoca��o para depor e seu "desejo de prestar todos os esclarecimentos". Faria faltou ao depoimento que estava marcado para a quinta-feira, 2.
Ele enviou um atestado � CPI, informando que estava internado no Hospital S�rio Liban�s, em S�o Paulo. Segundo a comiss�o, o lobista recebeu um atestado m�dico para 20 dias por "dor p�lvica". O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Faria � "o senhor de todos os lobbies" no Minist�rio da Sa�de.
Em longa nota, o lobista afirmou que n�o � "um foragido da CPI". "Sequer fui intimado. Estou � disposi��o da comiss�o para prestar depoimento na data designada", disse Faria.
"Esta semana mesmo comparecerei ao Senado para confirmar minha convoca��o e meu desejo de prestar todos os esclarecimentos � CPI."
A defesa de Marconny Faria chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir um aval para que ele pudesse faltar � oitiva. A ministra C�rmen L�cia permitiu, em sua decis�o, que o lobista ficasse em sil�ncio, mas o obrigou a comparecer ao depoimento.
O nome do Marconny Albernaz de Faria surgiu na CPI ap�s o Minist�rio P�blico Federal, no Par�, compartilhar dados do celular dele com os senadores. O aparelho telef�nico do lobista foi apreendido em outubro do ano passado. Ele afirmou, na nota, que seu sigilo foi quebrado "sem qualquer autoriza��o judicial".
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