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Estado de Minas POL�TICA

Lula, Ciro, Doria e Mandetta alertam para a necessidade de defesa da democracia


07/09/2021 14:13

Poss�veis advers�rios do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, nas elei��es de 2022, o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva (PT), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o governador paulista Jo�o Doria (PSDB) usaram as redes sociais neste 7 de Setembro para alertar sobre a necessidade de defesa da democracia e da liberdade diante do crescente clima de "n�s contra eles", amea�a de golpe e flertes autorit�rios.

As manifesta��es dos presidenci�veis ocorreram antes mesmo de Bolsonaro discursar a apoiadores em Bras�lia e dar uma esp�cie de "ultimato" ao Supremo Tribunal Federal (STF) em tom golpista. Sem citar diretamente a quem se referia, o presidente disse que "ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que n�s n�o queremos". Ele afirmou que vai levar aos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, a "foto" do povo nos atos em favor de seu governo.

Lula divulgou um v�deo no qual afirmou que o papel do presidente da Rep�blica � manter acesa a confian�a no presente e no futuro especialmente numa data festiva, como o Dia da Independ�ncia. "Mas, ao inv�s de anunciar solu��es para o Pa�s, o que ele faz � chamar as pessoas para a confronta��o, � convocar atos contra os Poderes e contra a democracia, que ele nunca respeitou. Ao inv�s de somar, estimula a divis�o, o �dio e a viol�ncia. Definitivamente, n�o � isso que o Brasil espera de um presidente", disse Lula, que pediu aten��o aos reais problemas da popula��o, como o desemprego, a fome e o combate � pandemia.

�nico "presidenci�vel oficial" at� aqui, Ciro usou de estrat�gia semelhante, mas procurou destacar no v�deo que compartilhou o fato de v�rios setores da sociedade terem se manifestado na semana passada contra a escalada autorit�ria de Bolsonaro. "Aconte�a o que acontecer nas ruas, a mensagem de liberdade deste 7 de Setembro j� se firmou antes que amanhecesse o dia. Isso aconteceu quando nossas institui��es come�aram a reagir aos desvarios de um est�pido tiranete. Aconteceu quando expressivos setores do agro, da ind�stria e dos servi�os come�aram a alertar que n�o apoiam o rompimento da ordem democr�tica. Aconteceu quando vozes discretas, por�m firmes, de dentro dos quart�is, mandaram claras mensagens para aqueles que trocaram a farda por falsas benesses. Quando mandaram dizer, a estes, que a maioria das For�as Armadas continua fiel � Constitui��o. E que n�o acompanhar� nenhum desatino golpista."

Assim como o ex-presidente petista, Ciro ressaltou que o Brasil precisa de a��es que tirem as pessoas da fila do emprego e da fome. "Lutar pela independ�ncia � lutar contra a mis�ria, a fome e o desemprego. E n�o levar 15 milh�es ao desemprego, levar 19 milh�es � fome e 119 milh�es � subalimenta��o. Lutar pela independ�ncia � defender a liberdade e o al�vio financeiro das fam�lias brasileiras. E n�o, levar 73% de nossas fam�lias aos grilh�es do endividamento. Lutar pela independ�ncia � garantir um sal�rio m�nimo digno e uma cesta b�sica ao alcance de todos. Lutar pela independ�ncia � saber governar um Pa�s que ofere�a boa sa�de, boa educa��o e boa seguran�a. Que ofere�a comida, �gua, luz, gasolina e g�s bons e baratos. E jamais, mergulhar seu povo nas garras cru�is da escassez, da inseguran�a e da carestia", completou o ex-ministro e ex-governador.

Doria abordou a data em dois post distintos. O tucano destacou que o Pa�s vive seu pior momento desde a ditadura. " Precisamos de paz. N�o h� espa�o para flertes autorit�rios. Democracia, liberdade e di�logo s�o alicerces da prosperidade e de um futuro melhor para o Brasil", disse o governador, que tamb�m alertou para o risco de "retrocessos".

Mandetta, que foi ministro da Sa�de do governo Bolsonaro at� o in�cio do combate � pandemia no Pa�s - e deixou o cargo em mar�o do ano passado justamente por discord�ncias em rela��o � conduta adotada pelo presidente -, afirmou que o 7 de Setembro n�o pode ser o "n�s contra eles". "N�o podemos aceitar o Brasil ser dividido assim, por discursos de �dio. Temos problemas reais que precisam ser atacados", disse.


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