
Com o aumento das investidas do chefe do Executivo contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no Dia da Independ�ncia, partidos de centro j� se movem em torno de processos de impedimento contra o presidente.
"Acho que o nosso governo tem a maioria confort�vel de mais de 200 deputados l� dentro. N�o � maioria para aprovar grandes projetos, mas � capaz de impedir que algum processo prospere contra a pessoa do presidente da Rep�blica", acrescentou.
O vice comentou a crise entre o Executivo e o Judici�rio, mas disse que o cen�rio melhoraria caso os inqu�ritos que est�o na m�o do ministro da Corte, Alexandre de Moraes, fossem "passados" para a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).
"Na minha vis�o existe um tensionamento, principalmente entre o Judici�rio e o Executivo. Eu tenho a ideia muito clara que o inqu�rito que � conduzido pelo Moraes n�o est� correto. O juiz n�o pode conduzir o inqu�rito. Acho que tudo se resolveria se o inqu�rito passasse para a m�o da PGR e acabou. Isso a� distensionaria todos os problemas.", continuou.
"A gente precisa distensionar. Acho que existem cabe�as ali dentro que entendem que isso foi al�m do que era necess�rio. Conversando a gente se entende", disse Mour�o.
O general n�o quis comentar o teor do discurso do presidente Bolsonaro nos atos de Bras�lia, no qual estava ao seu lado, e nem na manifesta��o em S�o Paulo. "Houve uma concentra��o expressiva da popula��o brasileira. � uma mudan�a isso a� porque as ruas sempre foram dom�nios dos segmentos de esquerda. Ontem foi uma quantidade enorme a minha avalia��o estive na manifesta��o de Bras�lia, em torno de 150 mil pessoas estavam ali reunidas. Acredito que no RJ e SP chegou tamb�m ao redor desse n�mero. Deixo de comentar discursos que foram feitos porque � uma quest�o �tica minha. N�o � o caso de eu comentar", defendeu.
Amea�as
Bolsonaro fez uma s�rie de amea�as ao Supremo Tribunal Federal (STF) e � democracia na ter�a-feira (7) e falou em ultimatos, afirmando que o magistrado Alexandre de Moraes "perdeu as condi��es m�nimas de continuar dentro daquele tribunal". Mandat�rio tamb�m amea�ou: "N�o queremos ruptura, n�o queremos brigar com Poder algum, mas n�o podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade."
Em S�o Paulo, voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, outros integrantes do STF e governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronav�rus. "Dizer a voc�s que, qualquer decis�o do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente n�o mais cumprir�", conclui na data.