
A presidente do Conselho de Administra��o do Magazine Luiza, a empres�ria Luiza Helena Trajano, que participa neste domingo, 26, de evento do Parlat�rio, grupo que re�ne formadores de opini�o de todo Brasil, negou que entrar� na vida p�blica para disputar qualquer cargo eletivo.
"N�o sou candidata e n�o atendi as pessoas que me procuraram, disse a empres�ria, uma das l�deres do movimento Mulheres do Brasil, que hoje re�ne, segundo ela, 95 mil mulheres.
Luiza Trajano � a �nica a mulher a figurar na lista da revista Forbes , divulgada no dia 18 deste m�s, como uma das pessoas mais ricas do mundo na 8ª posi��o.
Em resposta a provoca��es feitas pelo ex-presidente Michel Temer, no in�cio do evento, que perguntou sobre a possibilidade de ela entrar na pol�tica, Luiza Trajano disse que "n�o conhe�o do churrasco pol�tico, mas aprendi a cheirar desse churrasco".
A empres�ria disse n�o ter condi��o de assumir um cargo pol�tico, mas afirmou que o grupo de mulheres que lidera � o maior partido pol�tico feminino do mundo e prometeu atuar politicamente por entender que um grupo com 100 mil pessoas tem for�a para colocar pautas para o Congresso e para o governo.
"Ent�o, presidente Michel Temer, n�o sou candidata a presidente, nem a vice e a cargo nenhum. N�o sou candidata, mas sou candidata a liderar uma frente de 100 mil mulheres", disse acrescentando que um dos objetivos do Mulheres do Brasil � colorar 50% de mulheres nos cargos p�blicos.
"Os homens aqui presentes podem at� n�o gostar, mas queremos 50% dos cargos p�blicos ocupados por mulheres", continuou Luiza Trajano.
Ela n�o deixou passar tamb�m a oportunidade de dar uma espetada nos membros do Parlat�rio dizendo que o grupo faz muitos diagn�sticos, mas que n�o d� mais para s� fazer diagn�sticos e "ficar assistindo de bra�os cruzados as 600 mil mortes por covid e metade da popula��o brasileira vivendo com apenas R$ 60,00".
"At� quando vamos ficar fazendo diagn�sticos e olhando de bra�os cruzados as 600 mil mortes e metade da popula��o vivendo com R$ 60,00?", refor�ou dizendo que as coisas t�m que ser feitas pra j�.