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Estado de Minas POL�TICA

Ap�s entrada de Bolsonaro, ala do PL exige autonomia para apoiar PT e MDB


09/11/2021 15:01

Com a decis�o do presidente Jair Bolsonaro de se filiar ao PL, integrantes do partido condicionam a perman�ncia na legenda a uma autonomia para manter alian�as regionais. Em Estados do Nordeste, o partido tem acordos fechados para compor com governadores de oposi��o ao governo, inclusive do PT. No Norte, como � o caso do vice-presidente da C�mara, Marcelo Ramos (PL-AM), tamb�m h� desconforto.

O deputado federal Fabio Abreu (PL-PI) disse ao Estad�o que "com certeza" sai da sigla se ele n�o tiver autonomia para apoiar o grupo do governador Wellington Dias (PT-PI), que pretende lan�ar a candidatura do seu secret�rio de Fazenda, Rafael Fonteles (PT), para ser seu sucessor.

Abreu, que � ex-secret�rio de Seguran�a P�blica de Dias, declarou que o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, firmou um compromisso de manter o arranjo feito no Piau�. "A autonomia j� est� bem clara na conversa que tive com presidente do partido, continuar na alian�a com o governador do Piau� que � do PT", disse o deputado. "(A perman�ncia no partido) poder� mudar se n�s do PL no Piau� n�o tivermos nossa autonomia."

Ap�s Costa Neto e Bolsonaro confirmarem a filia��o, planejada para acontecer no pr�ximo dia 22, o vice-presidente da C�mara, Marcelo Ramos (PL-AM), tamb�m exp�s sua insatisfa��o, mas evitou dizer se vai se desfiliar. "Todos sabem que n�o � uma situa��o c�moda para mim e, no momento oportuno, irei me pronunciar", afirmou ele, que, mesmo com seu partido integrando a base aliada do Pal�cio do Planalto, tem feito duras cr�ticas ao governo.

Ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Ramos declarou que aguarda a filia��o de Bolsonaro acontecer formalmente para decidir qual rumo ir� tomar.

Antes de definir a entrada no PL, Bolsonaro tamb�m negociava para se filiar ao Progressistas, do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Em meio a indefini��o, o vice-presidente da C�mara chegou a afirmar que torcia para o outro partido conseguir filiar Bolsonaro. Apesar de ser uma legenda um pouco maior e com mais capilaridade que o PL, o partido de Ciro tem mais liga��es com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) do que o PL, com alian�as com petistas na Bahia e em Pernambuco

Em Alagoas, o PL comp�e o governo estadual com o ex-deputado Maur�cio Quintella, que � secret�rio de Infraestrutura de Renan Filho (MDB-AL). O governador � filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Senado e relator da CPI da Covid. Renan elaborou parecer recomendando o indiciamento de Bolsonaro por crimes cometidos durante a pandemia e, mais de uma vez, classificou o presidente como "genocida".

O adjetivo tamb�m � usado pelo pol�tico do PL de Alagoas. No dia 10 de agosto, quando houve um desfile de blindados na Esplanada dos Minist�rios no dia da vota��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) do voto impresso, Quintella pediu "fora, Bolsonaro" e o chamou de genocida .

Agora colega de partido do presidente, no dia 29 de maio, durante protestos que pediam o impeachment de Bolsonaro, Quintella postou uma foto vestindo uma camisa estampada de "Fora Bolsonaro".

Desde novembro de 2019, Bolsonaro est� sem partido. Ap�s ter brigado com o comando do PSL, ele tentou fundar o Alian�a pelo Brasil, mas n�o conseguiu as assinaturas necess�rias para formalizar a sigla no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tentou, ent�o, entrar em v�rios outros partidos, como Republicanos, PRTB e Patriota, mas enfrentou uma s�rie de obst�culos porque sempre apresentava a exig�ncia de ter influ�ncia sobre os diret�rios e as verbas das legendas.


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