
"N�o admito que um presidente (do PSDB do Acre), que estava pedindo voto para outro candidato, um falso tucano, venha dizer que sou bolsonarista para me intimidar. Sou Bolsonaro mesmo, vou para o PL", disparou. O PL � o partido que dever� abrigar o projeto de reelei��o de Bolsonaro.
A declara��o exp�e uma situa��o que os parlamentares do PSDB tem preferido manter nos bastidores, que � o apoio ao governo federal. Apesar do comando da legenda definir que o partido � de oposi��o, a maior parte da bancada na C�mara ainda d� apoio aos projetos do Pal�cio do Planalto.
Todo o processo de pr�vias foi marcado por divis�es internas da legenda. Durante a campanha, os dois governadores que s�o favoritos para ganhar a disputa, Jo�o Doria e Eduardo Leite, acabaram expondo uma divis�o interna do PSDB e trocaram acusa��es, grande parte delas inclusive sobre apoio ao governo Bolsonaro. Ambos os governadores declararam voto ao atual presidente em 2018, mas hoje s�o cr�ticos ao governo.
Apesar do apoio ao presidente, a deputada disse que votou em Leite para ganhar as pr�vias. "Votei no Leite para que a gente possa jogar a arrog�ncia, acordos esp�rios no lixo", afirmou.
Segundo a parlamentar, o dirigente estadual do Acre abandonou a candidatura tucana � Prefeitura de Rio Branco (AC) em 2020. No ano passado, o PSDB concorreu com Minoru Kimpara, mas, de acordo com Mara, o presidente estadual apoiou a candidata Socorro Neri (PSD). "Estou saindo do PSDB porque nosso partido vendeu a nossa candidatura no Acre para elei��o para prefeito".
A deputada disse que o governador do Acre, Gladson Camelli (PP), foi para S�o Paulo, falou com o governador Jo�o Doria e "vendeu" a candidatura do partido para apoiar o PSB. No pleito do ano passado, o Progressistas tamb�m tinha candidatura, que foi a de Ti�o Bocalon, hoje prefeito.