O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica e prorrogou por mais 60 dias o inqu�rito que apura suposto pagamento de propinas de R$ 5 milh�es aos senadores Renan Calheiros e Romero Juc�. A extens�o se d� para que a Pol�cia Federal cumpra 'dilig�ncias necess�rias' ao t�rmino das investiga��es. As apura��es tramitam desde 2017.
A investiga��o em quest�o foi aberta com base nas dela��es de ex-dirigentes da Odebrecht. Segundo os relatos, a empreiteira teria pagado a propina em contrapartida � aprova��o de uma Medida Provis�ria que cuidava de cr�ditos no exterior e beneficiaria subsidi�rias da construtora.
Os delatores dizem que o pagamento teria sido feito a Juc�, que afirmava atuar em nome de Renan. Ainda segundo os ex-dirigentes da Odebrecht, os repasses teriam sido aprovados pelo ent�o presidente da Braskem, Carlos Jos� Fadigas de Souza Filho, e implementados pelo Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht, sendo associado no sistema Drousys ao tema exporta��o.
As apura��es envolvem ainda o ex-presidente da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha, que foi apontado pelo delator Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, como um articulador na Casa Legislativa.
Al�m de pedir a dila��o de prazo de tramita��o do inqu�rito junto ao STF, o Minist�rio P�blico Federal pediu que as apura��es envolvendo Cunha fossem enviadas ao ju�zo da 14� Vara Federal de Natal, em raz�o de conex�o com as investiga��es da Opera��o Manus.
Fachin, no entanto, deixou para analisar o pedido de 'fatiamento' das investiga��es ap�s o cumprimento das dilig�ncias pendentes pela Pol�cia Federal. "Muito embora n�o se depreenda prejudicialidade na cis�o parcial ora almejada �s dilig�ncias indispens�veis para o t�rmino das apura��es, entendo que o pleito deve ser analisado ap�s o retorno dos autos da Pol�cia Federal", ponderou.
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