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Estado de Minas SA�DE

Minist�rio confirma recupera��o de dados

Pasta garante que informa��es de brasileiros vacinados contra COVID-19 n�o foram perdidas, ap�s o ataque de hackers. A plataforma ConecteSUS continua fora do ar


13/12/2021 04:00 - atualizado 13/12/2021 07:27

Certificados de vacinação
Usu�rios n�o est�o conseguindo acessar seus certificados de vacina��o contra a COVID-19 por meio do aplicativo do Minist�rio da Sa�de (foto: Tony Winston/MS)

 
O Minist�rio da Sa�de informou ontem, por meio de nota, que n�o houve perda de dados dos brasileiros vacinados contra a COVID-19 ap�s o site do �rg�o ter sido alvo de um ataque de hackers na madrugada de sexta-feira (10/12). Apesar disso, a plataforma ConecteSUS continua fora do ar.

"Todos os dados foram recuperados com sucesso. No momento, a pasta trabalha para restabelecer o mais r�pido poss�vel os sistemas para registro e emiss�o dos certificados de vacina��o", diz o comunicado da pasta.

O minist�rio informou que foram atingidos os seguintes sistemas: e-SUS Notifica; Sistema de Informa��o do Programa Nacional de Imuniza��o (SI-PNI) e ConecteSUS. A invas�o tamb�m atingiu outros sistemas do governo federal.
 
O ataque acabou adiando a entrada em vigor de novas normas sanit�rias para quem entra no Brasil vindo do exterior, que teria in�cio no s�bado passado, dia 11.

A despeito da decis�o do governo de promover o adiamento, o ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu na tarde de s�bado uma decis�o liminar que obriga a Uni�o a exigir o chamado "passaporte da vacina" dos viajantes internacionais que chegam ao Brasil.
 
Aqueles que n�o puderem comprovar a imuniza��o contra a COVID-19 ser�o impedidos de entrar no pa�s. A medida passa a valer assim que os �rg�os do governo envolvidos no controle das fronteiras – minist�rios da Casa Civil, Justi�a, Sa�de e Infraestrutura – forem comunicados, o que deve ocorrer a partir de hoje, 13. Na quarta-feira, dia 15, o plen�rio virtual da Corte dar� in�cio a uma sess�o extraordin�ria para julgar o despacho de Barroso.
 
"O ingresso di�rio de milhares de viajantes no pa�s, a aproxima��o das festas de fim de ano, de eventos pr�-carnaval e do pr�prio carnaval, aptos a atrair grande quantitativo de turistas, e a amea�a de se promover um turismo antivacina, dada a imprecis�o das normas que exigem sua comprova��o, configuram inequ�voco risco iminente", diz Barroso na decis�o.
Os brasileiros que n�o puderem comprovar vacina��o em raz�o de ataque a sistemas do SUS poder�o apresentar um teste PCR negativo.

FORA DO AR O site e diversos sistemas do Minist�rio da Sa�de est�o fora do ar desde a madrugada de sexta-feira. O ataque foi reivindicado por um grupo autointitulado "Lapsu$ Group".
Nas primeiras horas da madrugada, quem tentava acessar o site da pasta encontrava uma mensagem informando que mais de 50 terabytes em dados haviam sido "copiados e exclu�dos" durante a invas�o. Marcelo Queiroga disse em entrevista que a pasta teria um backup dos dados e que os t�cnicos estariam trabalhando para que os sistemas voltassem ao normal.

LAPSU$ GROUP Filipe Soares � um ex-membro da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) que, h� alguns anos, abandonou o servi�o p�blico e montou sua pr�pria empresa de seguran�a cibern�tica. Ele monitora amea�as eletr�nicas em diversos pontos do mundo e diz que, segundo os registros colhidos at� agora, o Lapsu$ � um grupo relativamente novo e pouco ativo.
"Os primeiros registros detectados sobre a atividade dele seriam de maio deste ano", afirmou. Soares diz que esses registros foram detectados em f�runs na internet que re�nem hackers do mundo inteiro.
 
Em maio, uma postagem assinada pelo Lapsu$ Group informava sobre uma suposta invas�o aos bancos de dados da Electronic Arts durante a qual 780 gigabytes de dados de usu�rios e c�digos-fonte teriam sido roubados. A postagem indicava ainda que a empresa deveria pagar pelo resgate das informa��es.
 
Em junho, a empresa confirmou ter sido v�tima de um "incidente de intrus�o" nas suas redes e que um volume limitado de dados havia sido roubado. N�o houve confirma��o, no entanto, de que o respons�vel pela invas�o seria o "Lapsu$ Group". Tamb�m n�o houve informa��o sobre se a EA pagou pelo resgate.
 
Soares diz que um segundo registro da atua��o do Lapsu$ Group surgiu em agosto, quando usu�rios do Itunes, servi�o fornecido pela Apple, relataram ter recebido mensagens assinadas pelo grupo informando sobre o roubo de dados de operadoras de telefonia que atuam no Reino Unido. N�o houve confirma��o de que o ataque efetivamente ocorreu.
 
Soares explica que � dif�cil, neste momento, dimensionar o tamanho do ataque ao Minist�rio da Sa�de. Segundo ele, se a pasta tiver uma c�pia (backup) dos dados, as consequ�ncias s�o menores e n�o havia comprometimento durante um per�odo mais longo dos servi�os oferecidos pelo �rg�o. "De fora, � dif�cil saber qual o tamanho do estrago, mas se houver, de fato, um backup, o restabelecimento dos servi�os n�o deve demorar. Em quest�o de horas, isso poder� ser restabelecido", afirmou.
 
Propaga��o 
da �micron

A variante �micron da COVID-19 parece se propagar mais que a delta, com sintomas mais leves, contornando a a��o das vacinas, segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), que destacou que esses dados s�o preliminares. A �micron estava presente em 63 pa�ses em 9 de dezembro, informou a OMS em uma atualiza��o t�cnica que confirma as declara��es de seus funcion�rios nos �ltimos dias. Este avan�o mais r�pido n�o � exclusivo da �frica do Sul, onde a delta � menos prevalente, mas tamb�m no Reino Unido, onde essa cepa � a dominante. At� o momento, a aus�ncia de mais informa��es impede afirmar se a taxa de transmiss�o da �micron deve-se ao fato de conseguir contornar a imunidade, ao fato de suas caracter�sticas a tornarem mais transmiss�vel ou a uma combina��o desses dois fatores. 


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