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Estado de Minas SOCORRO CONTRA ENCHENTES

Se fosse � Bahia, haveria gasto no cart�o corporativo, diz Bolsonaro

"Se eu vou, criticam. Se eu n�o vou, criticam", disse, em live. Ele acrescentou que tem "interagido" com governo baiano desde que os temporais atingiram estado


31/12/2021 09:19

Presidente Bolsonaro
Presidente Bolsonaro reage mais uma vez contra cr�ticos (foto: Evaristo S�/AFP)


O presidente Jair Bolsonaro voltou a tentar justificar, ontem, sua aus�ncia na Bahia. Segundo ele, haveria gasto do cart�o corporativo caso ele fosse sobrevoar as regi�es atingidas pelas enchentes.

"Se eu vou, criticam. Se eu n�o vou, criticam", disse, em transmiss�o ao vivo nas redes sociais. Ele acrescentou que tem "interagido" com o governo baiano desde que os temporais come�aram.

O presidente tamb�m voltou a comentar o motivo de ter recusado a ajuda humanit�ria oferecida pela Argentina �s v�timas das chuvas nas cidades baianas. "Que ajuda � essa? Dez homens", desdenhou. Segundo Bolsonaro, o Brasil tem gente suficiente para auxiliar na emerg�ncia causada pelas chuvas.

Bolsonaro disse que aceitou a ajuda oferecida pelo Jap�o � Bahia, apesar de negar o apoio da Argentina, porque o governo japon�s enviou materiais como barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas pl�sticas, gal�es pl�sticos e purificadores de �gua. "Se a Argentina tiver outra coisa para oferecer, eu agrade�o ao Alberto Fern�ndez", disse.

Mais cedo, por�m, Bolsonaro usou em sua conta no Twitter um tom menos agressivo em rela��o ao oferecimento do pa�s vizinho. "O fraterno oferecimento argentino, por�m muito caro para o Brasil, ocorre quando as For�as Armadas, em coordena��o com a Defesa Civil, j� estavam prestando aquele tipo de assist�ncia � popula��o afetada", justificou-se.

Contudo, horas depois, o presidente voltou a colocar as diverg�ncia ideol�gicas acima de tudo: sugeriu que os pa�ses da Am�rica do Sul recebam, por exemplo, venezuelanos que est�o no Brasil.

Erro

Para o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Rubens Barbosa, o governo federal errou ao n�o aceitar o apoio humanit�rio oferecido pela Argentina. "N�o faz nenhum sentido. Ajuda n�o se recusa, se agradece. Foi um ato simb�lico que deveria ser recebido como gesto de amizade, n�o de provoca��o", disse.

Segundo Barbosa, o Itamaraty perdeu uma oportunidade de reaproxima��o diplom�tica com a Argentina, cuja rela��o com o Brasil tem sido minada pelas rusgas ideol�gicas entre Bolsonaro e Alberto Fern�ndez. "Dever�amos ter aceitado principalmente pela separa��o que existe hoje entre os presidentes, que n�o se falam. Seriam poucas pessoas (enviadas pela Argentina). N�o resolveria o problema, mas serviria para aproximar os pa�ses, que n�o t�m tido uma rela��o boa nos �ltimos anos", analisou.

Desde que se tornou presidente, Bolsonaro fez diversas cr�ticas a Fern�ndez e o comparou ao ditador da Venezuela, Nicol�s Maduro, em declara��es p�blicas. Em outubro, os dois deram um aperto de m�o amistoso na reuni�o do G-20, em Roma, na It�lia. Naquele momento, haviam selado tr�gua e a rela��o entre os pa�ses vivia momento de estabilidade.


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