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Estado de Minas APREENS�O

'Estou morrendo; a coisa est� ruim', disse Bolsonaro antes de ser internado

Ao cirurgi�o que o acompanha desde a facada sofrida em 2018, presidente relatou fortes dores por causa de nova obstru��o intestinal que o acometeu


05/01/2022 18:35 - atualizado 05/01/2022 19:15

O presidente Bolsonaro, de camisa do Juventus da Mooca, time de futebol de SP, e o cirurgião Antônio Macedo, seu médico
Bolsonaro recebeu alta nesta quarta-feira (5/1) ap�s nova obstru��o intestinal (foto: NELSON ALMEIDA/AFP)
O cirurgi�o Ant�nio Luiz Macedo, respons�vel por cuidar de Jair Bolsonaro (PL) desde a facada sofrida em Juiz de Fora, em 2018, afirmou que o presidente da Rep�blica pensou estar "morrendo" durante a crise de dor provocada por sua mais recente obstru��o intestinal. O chefe do poder Executivo federal deixou um hospital particular de S�o Paulo nesta quarta-feira (5/1), ap�s dois dias internado.

"Ele [Bolsonaro] me ligou chorando de dor. Falou 'estou morrendo, Macedo. A coisa est� ruim'. Mandei ele ir na hora para o Vila Nova Star, liguei para o Pedro (Pedro Henrique Loretti, diretor do hospital), que orquestrou tudo com muita compet�ncia. Quando cheguei, analisei a tomografia, os exames de sangue e toquei na barriga dele. Quando apalpei, vi que o intestino n�o estava rasgando e estava mais molinho", disse o m�dico, ao jornal O Globo, citando o nome da casa de sa�de que abrigou Bolsonaro entre segunda e hoje.

Segundo Macedo, a obstru��o intestinal foi causada por um camar�o que Bolsonaro n�o mastigou devidamente. O problema, conforme o cirurgi�o, causa ao paciente uma dor "pavorosa". "� como algu�m bater com um martelo na barriga com for�a. O presidente � forte", comparou.

Segundo a Secretaria de Comunica��o (Secom) da Presid�ncia da Rep�blica, por�m, o governante passava bem antes de ser internado. O novo problema intestinal foi superado sem a necessidade de cirurgia.

"O intestino est� todo colado na parede devido a v�rios fatores - a pr�pria facada, as cirurgias, os sangramentos e infec��es j� ocorridos. � sempre perigoso, portanto. Na hora que passamos a sonda nele, saiu um litro de suco g�strico do est�mago. Se ele vomitasse o l�quido entrava nos pulm�es e ele morria", explicou Macedo.

Sem castanha e amendoim, mas com caminhada


Os problemas que perseguem Bolsonaro desde a agenda na Zona da Mata mineira requerem uma dieta restrita. Ant�nio Macedo afirmou que o presidente deve evitar alimentos como carne, castanha de caju e amendoim, que passam com mais dificuldade pelo intestino.

"Nesta semana especialmente os cuidados t�m de ser ainda maiores. Aconselhei a dona Michelle (Michelle Bolsonaro, primeira dama) a botar um cadeado na moto dele. N�o pode fazer for�a tamb�m por um bom tempo - a for�a pode fazer o abdome torcer", falou o m�dico.

O profissional recomendou duas sess�es de caminhada. Trinta minutos pela manh�; �s tardes, mais trinta. Pediu, ainda, que Bolsonaro mastigue os alimentos por 15 vezes antes de engoli-los. O risco de nova obstru��o, para Macedo, � "consider�vel".

Bolsonaro admite problema com camar�o


Mais cedo, ao tratar da causa de sua interna��o, Bolsonaro relatou o card�pio do almo�o que degustou no domingo, enquanto passava dias de folga em Santa Catarina. "Domingo eu n�o almo�o, eu engulo. A peixada tinha uns 'camar�ezinhos' tamb�m. Comi o peixe e engoli o camar�o", recordou.


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