
O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, nesta quinta-feira (06/01) mais uma live com apoiadores pelas redes sociais. Nesta, que foi a primeira transmiss�o ao vivo ap�s os dois dias internado por conta de uma obstru��o intestinal, o chefe do Executivo fez declara��es em tom cr�tico � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e realizou alertas que desestimulam a vacina��o da popula��o pedi�trica.
Interrompendo o discurso in�meras vezes para tossir, o presidente dedicou boa parte da live para comentar a respeito da aprova��o da aplica��o da vacina da Pfizer em crian�as de 5 a 11 anos. “A vacina ser� de forma n�o-obrigat�ria. Nenhum prefeito ou governador poder� impedir o garoto ou garota de se matricular nas escolas por falta de vacina. Eu adianto a minha posi��o: a minha filha de 11 anos n�o ser� vacinada. Se voc� quiser seguir meu exemplo, tudo bem”, disse.
Al�m disso, leu as recomenda��es realizadas pela ag�ncia reguladora a respeito de poss�veis rea��es adversas � vacina, ressaltando que a fabricante n�o se responsabiliza por eventuais efeitos adversos. “Voc� j� imaginou seu filho de 5 anos de idade, 7 ou 8, sentir dor no peito. Falta de ar, ou palpita��es: a orienta��o � procurar imediatamente um m�dico. Pai e m�e est�o cientes da responsabilidade de voc�s em vacinar ou n�o os seus filhos”, alertou, em um claro discurso antivacina.
Em seguida, pediu que a equipe que estava presente na transmiss�o ‘levantasse a m�o quem tomou a vacina’, e informou: “dos dez aqui presentes, sete n�o tomaram vacina. Os tr�s que tomaram n�o v�o tomar dose de refor�o”, relatou.
Ap�s mencionar as informa��es relacionadas � vacina��o, Bolsonaro disse, em tom cr�tico. “A Anvisa virou outro poder no Brasil. � a dona da verdade, dona de tudo. Agora j� falam at� em terceira dose para crian�as de 5 a 11 anos”.
Quando questionado pelos internautas sobre seu estado de sa�de e os cuidados que ter� a partir de agora, o chefe do Executivo disse que “tomou muita bronca da esposa” e de seu m�dico, Ant�nio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde 2018. “N�o posso garantir que n�o vou tomar um caldo de cana e comer um pastel. Sei que se tiver alguma nova cirurgia sei que complica a situa��o, mas n�o vou deixar de viver”, concluiu.