O Comando do Ex�rcito n�o recuou um mil�metro, apesar de press�es do presidente Jair Bolsonaro (PL), da recomenda��o para que os militares da For�a retornem ao trabalho presencial somente 15 dias depois de tomarem a segunda dose da vacina contra a covid-19.
A orienta��o do Ex�rcito, direcionada � tropa na semana passada, irritou o presidente. O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, se reuniu com os comandantes das tr�s For�as Armadas para discutir o assunto. O Ex�rcito chegou a cogitar a divulga��o de uma nota de esclarecimento, uma possibilidade, que acabou n�o se concretizando.
No �ltimo s�bado (08/01), Bolsonaro disse que tinha se encontrado com o comandante do Ex�rcito, general Paulo S�rgio Nogueira de Oliveira, e que estava “tudo resolvido”.
“Na verdade, (a recomenda��o de vacina��o) n�o foi do Ex�rcito, foi da Defesa (o minist�rio). Dava d�vida na quest�o de exigir ou n�o a vacina”, disse o presidente, durante a festa de anivers�rio do advogado-geral da Uni�o, Bruno Bianco, em Bras�lia. “N�o h� exig�ncia nenhuma. Eu sou democrata. J� tive not�cias... Duas estatais que queriam j� aplicar san��es em servidores que n�o fossem vacinados. A� � simples”, emendou o chefe do governo.
Ele tamb�m negou que tenha pedido altera��es no documento divulgado pelo Ex�rcito com a recomenda��o de vacina��o. “N�o tem mudan�a. Pode esclarecer. Hoje tomei caf� com o comandante do Ex�rcito. Se ele quiser esclarecer, tudo bem, se ele n�o quiser, t� resolvido, n�o tenho que dar satisfa��o para ningu�m de um ato como isso da�. � uma quest�o de interpreta��o”, afirmou.