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Estado de Minas ESC�NDALO NO MEC

Mour�o diz que Ribeiro � 'honesto' e protege perman�ncia do ministro no MEC

'� preciso esclarecer melhor essa situa��o a� para se chegar a uma conclus�o do que realmente ocorreu', disse


23/03/2022 13:36

Mourão, vice presidente da República.
Vice considera ministro da Educa��o honesto, com prop�sito, extremamente educado e cauteloso. (foto: Rom�rio Cunha/ VPR)

 

O vice-presidente Hamilton Mour�o (Republicanos) caracterizou nesta quarta-feira (23/3) o ministro da Educa��o, Milton Ribeiro, como uma pessoa “honesta”, mas que precisa esclarecer o �udio em que aponta favorecimento a pastores com verbas do MEC a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). O general defendeu ainda que “n�o h� problema” dele permanecer no MEC at� esclarecer o caso.

 

“Enquanto n�o houver um esclarecimento bem bom a respeito disso a�, eu acho que n�o h� problema de ele continuar no governo, at� pela forma como o ministro se comporta. Eu tenho profundo respeito por ele”, afirmou a jornalistas na chegada ao Pal�cio do Planalto. Segundo ele, “o ministro Milton � uma pessoa honesta, ele tem honestidade e prop�sito, ele � uma pessoa extremamente educada, cautelosa nas coisas”. 

Sobre a grava��o, Mour�o disse ser preciso “esclarecer melhor essa situa��o a� para se chegar a uma conclus�o do que realmente ocorreu e se realmente houve algo que n�o foi realizado dentro dos princ�pios da administra��o p�blica”. 

 

O �udio vazado na segunda-feira (21) pela Folha de S.Paulo revela que o presidente da Rep�blica teria feito um “pedido especial” para que o MEC priorizasse a libera��o de recursos da pasta aos munic�pios e, depois, aos “amigos do pastor Gilmar”, referindo-se ao pastor evang�lico Gilmar Silva dos Santos.

Mour�o tamb�m questionou os �udios. “� uma grava��o, a� voc� n�o sabe se aquilo t� editado, se n�o t� editado. Ent�o, por isso que a gente n�o pode, a priori, chegar e emitir um ju�zo de valor”, acrescentou.

 

Corrup��o

Ao ser perguntado se a quest�o mancha o discurso de Bolsonaro de 'tr�s anos e tr�s meses sem corrup��o', Mour�o respondeu que � necess�rio investiga��o. “Tem que ver qual � o valor que isso foi executado, se realmente houve esse tr�fico de influ�ncia, se esses recursos que foram distribu�dos estavam fora de um planejamento que j� havia, se eles foram executados de forma correta. Ent�o, tem uma por��o de coisa que tem que ser verificada para que a gente possa chegar e dizer: 'Isso a� realmente est� totalmente errado'. � aquela hist�ria: isso a� tudo, por enquanto, s�o ind�cios. Quando se confirmar, a� a gente pode tomar uma posi��o mais clara”, concluiu. 


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