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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Negocia��es para alian�a entre Lula e Kalil avan�am em Minas

Movimento que barrou ida de Alexandre Silveira � lideran�a de Bolsonaro no Senado e reuni�o entre Lula e Reginaldo Lopes ajudam nas tratativas


16/05/2022 19:27 - atualizado 16/05/2022 21:07

Montagem de fotos: Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD)
Ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) (foto: Douglas Magno / AFP/ Reprodu��o/Twitter)
O acordo por uma alian�a em Minas Gerais entre os pr�-candidatos Alexandre Kalil (PSD) e Luiz In�cio Lula da Silva (PT) avan�ou nesta segunda-feira (16/5). Houve uma reuni�o sobre o tema com a participa��o do presidenci�vel petista e do deputado Reginaldo Lopes, pr�-candidato ao Senado Federal, mas que pode deixar o p�reo. Hoje, mais cedo, o ex-prefeito de Belo Horizonte j� havia dito que as negocia��es estavam "andando".

“Importante conversa hoje com Lula e com o companheiro Reginaldo Lopes, que vai conduzir a constru��o do palanque Lula-Kalil e coordenar a campanha de Lula e [Geraldo] Alckmin no estado. Juntos para vencer em Minas e no Brasil”, disse, no Twitter, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT.
 
 

O principal impasse para viabilizar a uni�o Lula-Kalil, neste momento, � o Senado. Isso porque o PSD n�o abre m�o de tentar a reelei��o de Alexandre Silveira, mas Reginaldo Lopes � o nome do PT. Segundo apurou o Estado de Minas, o petista j� v� com bons olhos, inclusive, uma chapa com dois postulantes ao Senado — o que dependeria de aval da Justi�a Eleitoral.

Outra possibilidade seria o PT abrir m�o de disputar o Senado — podendo, nesse caso, indicar o vice de Kalil. Por ora, o posto � do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, que deixou o PV para se filiar ao PSD no fim de mar�o. Na semana passada, o PT fez reuni�o para reafirmar a pr�-candidatura de Reginaldo, mas interlocutores apontam que, ao afirmar que o deputado ser� o coordenador regional da campanha presidencial, Gleisi sinaliza que ele n�o deve tentar ser senador.

Outro ponto que acena a favor da alian�a, conforme descobriu a reportagem, est� no movimento que impediu Alexandre Silveira de assumir a lideran�a do governo de Jair Bolsonaro (PL) no Senado. Apesar das sondagens, ele foi demovido da ideia. Se aceitasse o convite, a uni�o ao PT seria implodida antes mesmo de sair do papel.

O PT reivindica espa�o na chapa de Kalil. Se as candidaturas de Alexandre Silveira ao Senado e de Agostinho a vice-governador forem mantidas, os postulantes do grupo podem ser apenas de um partido. 
 
Hoje, em entrevista � sucursal da TV Alterosa na Zona da Mata e no Campo das Vertentes, Kalil falou sobre o desejo de “marchar” ao lado de Lula. "O presidente Lula anunciou para todo mundo que o candidato que ele quer � o Kalil. Eu j� declarei, inclusive, o voto dele. Lula e Kalil n�o t�m problemas. Vamos marchar juntos. N�o vai haver o menor problema."
 

Lula pediu esfor�os por Kalil 

 
Como antecipou o EM na semana passada, Lula pediu aos deputados do PT que concentrassem esfor�os para viabilizar a alian�a com Kalil. Embora nomes como o ex-ministro Saraiva Felipe (PSB) tenham se oferecido para dar palanque ao ex-presidente em Minas, os petistas se reuniram durante a passagem de Lula por BH e decidiram que o ex-prefeito de BH teria prioridade. 

 

A imini�ncia do acordo com os pessedistas j� � comemorada por parte do PT. "Lula e Kalil para derrotar Bolsonaro e Zema. Agora � definir o acordo program�tico: empresas p�blicas e n�o privatiza��o, defesa do meio ambiente contra mineradoras, valoriza��o do servi�o p�blico com piso da educa��o e SUS, agricultura familiar e direitos humanos", projetou o deputado federal Rog�rio Correia.

 

Reginaldo Lopes, por sua vez, se limitou a comemorar o posto estrat�gico que vai assumir na campanha nacional. "Recebi a miss�o de Lula para coordenar sua campanha e de Geraldo Alckmin em Minas. Continuamos os di�logos com o PSD e nossos aliados no projeto pela retomada da democracia e reconstru��o do Brasil, que s� � poss�vel com Lula presidente". 

Antes dos contornos que geraram o imbr�glio com o PSD e, posteriormente, o avan�o de hoje, o deputado federal tinha claro que n�o tentaria novo mandato na C�mara. Tanto que distribuiu sua base eleitoral a colegas de partidos — a maior beneficiada foi Gleide Andrade, tesoureira nacional do PT, que deve tentar ser parlamentar por Minas.


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