
Em sua participa��o na sabatina do Correio nesta ter�a-feira (31/5), o pr�-candidato do partido Novo, Felipe D'Avila, se diz esperan�oso na vit�ria de um candidato fora da polariza��o entre Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL).
De acordo com ele, apesar da lideran�a do petista e do atual presidente, a rejei��o de ambos pode levar outro candidato � disputa do segundo turno.
"Olha, eu estou esperan�oso. O n�vel de rejei��o das duas candidaturas, ambos t�m rejei��o muito alta. Isso � mais importante do que quem esta liderando as pesquisas. Segundo ponto � que, para mais de 60% dos brasileiros, a economia est� no caminho errado. Infla��o [est�] de volta, [h�] recorde de desemprego, recess�o de 20 anos e aumento da mis�ria", disse.
"� muito dif�cil, ao meu ver, a polariza��o vencer as elei��es quando temos um cen�rio desastroso social e econ�mico, e com a democracia sofrendo maior risco desde 1985", complementou.
D'Avila afirmou ainda que � "contra populismos de esquerda e de direita" e disse que Lula e Bolsonaro s�o amea�as � democracia.
"Estou nessa elei��o para derrotar o populismo. Vou estar na trincheira da luta pela democracia no Brasil contra o populista que vencer, caso aconte�a. Amea�am liberdade de imprensa, legitimidade da elei��o, a soberania dos Tr�s Poderes. Os dois s�o assim: Lula tentou corromper a pol�tica brasileiro pelo dinheiro. Bolsonaro tenta corromper com arroubos totalit�rios. Os dois s�o amea�as � democracia e vai ser uma batalha muito dura para vencer esses populistas", disse.
Terceira Via
D'Avila criticou o chamado caciquismo pol�tico, que, segundo ele, elege grandes bancadas da C�mara dos Deputados para arrecadar recursos do fundo eleitoral. Segundo ele, esse foi um dos motivos que fizeram o Novo se afastar da chamada Terceira Via.
"A quest�o mais importante � discutir recess�o econ�mica, desemprego, aumento da mis�ria, isso que a gente precisa debater. Quando a conversa pol�tica caminha para o debate do caciquismo pol�tico de eleger deputados federais, isso muda. N�o importa discutir o pa�s, mas, sim, o tamanho da bancada que vou eleger para arrecadar dinheiro de fundo eleitoral", criticou D'Avila. Ele afirmou que o Novo ir� devolver mais de R$ 80 milh�es do fundo eleitoral aos cofres p�blicos.