O candidato � presid�ncia Andr� Janones (Avante) acusou o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, de agir como “advogado particular” de Jair Bolsonaro depois de o �rg�o pedir o arquivamento de den�ncias contra o governo relativas � condu��o da pandemia de COVID-19.
Para Janones, houve invers�o da l�gica jur�dica na justificativa da PGR que ressalta a “inexist�ncia de ind�cios m�nimos de que Bolsonaro detinha o conhecimento da inefic�cia da cloroquina e hidroxicloroquina no combate ao novo coronav�rus”.
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"Ele (Bolsonaro) deveria ter provas para poder recomendar o uso dos medicamentos para o tratamento da doen�a”, declarou o deputado federal de Minas Gerais, em entrevista nesta ter�a-feira (26/7) � Globonews.
Como exemplo � conduta da PGR em rela��o a Bolsonaro, Janones citou uma hipot�tica situa��o em que algu�m defenda o uso de um analg�sico para curar qualquer doen�a.
Se contrariada pela ci�ncia, essa pessoa alegaria “que n�o sabia” sobre a inefici�ncia do f�rmaco para enfermidades �s quais n�o � recomendado e assim se livraria de eventuais san��es.
Senadores contestam PGR
As suspeitas de prevarica��o, crime de epidemia, infra��o de medida sanit�ria preventiva, emprego irregular de verbas ou rendas p�blicas e charlatanismo n�o foram consideradas crimes por Lind�ra Ara�jo, vice-procuradora-geral da Rep�blica e respons�vel por solicitar o fim do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Sete senadores questionaram a recomenda��o de engavetamento de Lind�ra Ara�jo e solicitaram a manifesta��o direta e pessoal de Augusto Aras.
O documento encaminhado ao STF foi assinado por Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente; Renan Calheiros (MDB-AL), relator; Humberto Costa (PT-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Fabiano Contarato (PT-ES) e Otto Alencar (PSD-BA).