De acordo com Bolsonaro, ele tentou conversar com o partido para que pudessem apoiar sua candidatura. “Minas foi acertado hoje, tentamos de toda maneira um acordo com o Novo. N�o foi poss�vel sair conforme n�s gostar�amos que fosse. O Novo tem seu candidato � presid�ncia, gostaria que n�o tivesse para n�o ter atrito conosco e vou ter”, disse, em entrevista ao SBT.
Com isso, o presidente apoiar� a candidatura ao governo de Minas do senador Carlos Viana (PL). “O Zema fez um bom governo em Minas, n�o vou negar isso. O Viana, a proposta dele � fazer algo melhor. N�o temos atrito em Minas Gerais”, garantiu.
Conforme adiantou o Estado de Minas, a decis�o foi tomada nesta ter�a, em Bras�lia (DF), ap�s reuni�o entre Viana, Bolsonaro e o dirigente partid�rio Valdemar Costa Neto, que preside a agremia��o liberal.
O vice de Viana ser� indicado pelo Uni�o Brasil, partido fruto da fus�o entre o DEM e o PSL e dono da maior fatia do tempo de propaganda no r�dio e na televis�o. O deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) ser� o postulante da chapa ao Senado — em que pese o fato de, inicialmente, o PL ter apresentado Marcelo �lvaro Ant�nio como pr�-candidato a senador. O Republicanos tamb�m far� parte da coaliz�o.
Atrito no Rio Grande do Sul
Enquanto em Minas Gerais foi decidido apoio a Carlos Viana, por outro lado, Bolsonaro informou que no Rio Grande do Sul h� um atrito entre os candidatos ao governo ga�cho. A disputa entre o senador Luis Carlos Heinze (PP) e o deputado federal Onyx Lorenzoni (PL) gera um impasse a ele.
“Temos problema porque tenho uma boa liberdade com o Onyx, que � meu colega de primeiro momento por ocasi�o da elei��o presidencial, e tamb�m o Heinze, meu velho colega de Partido Progressista”, afirmou Bolsonaro.
“Ent�o, n�o vamos entrar em bola dividida. Queremos colaborar com todo mundo, mas n�o posso definir em cada estado quem vai ser efetivamente meu candidato para n�o perder apoio de outros”, concluiu.