
A acusa��o do MPF, que teve como base a dela��o premiada do empres�rio brasiliense Benedito Oliveira, afirmava que Pimentel havia cometido os supostos crimes quando era presidente da C�mara de Com�rcio Exterior (Camex). De acordo com a den�ncia, o ex-governador solicitou e recebeu propina para facilitar a libera��o de recursos para dois projetos da Construtora Odebrecht, que eram analisados pela Camex.
Benedito Oliveira, conhecido como Ben�, era apontado pela Pol�cia Federal como operador de Fernando Pimentel no esquema de corrup��o e fraude eleitoral. Tamb�m denunciado na Opera��o Acr�nimo, a Procuradoria Geral da Rep�blica afirmou que o empres�rio pediu em nome de Fernando Pimentel R$ 20 milh�es para a Odebrecht para que a empresa fosse beneficiada na Camex. Ele tamb�m foi absolvido pela Justi�a Federal.
Marcelo Odebrecht, presidente da Construtora Odebrecht na �poca, tamb�m foi inocentado pelo juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, que alegou que o Minist�rio P�blico se baseou apenas em dela��es premiadas para realizar a den�ncia.
“O Minist�rio P�blico Federal n�o trouxe aos autos prova alguma dos fatos que alegou. Firma-se em relatos prestados por r�us colaboradores, os quais sequer permitem a instaura��o da inst�ncia penal”, escreveu.
Al�m da absolvi��o de Pimentel, Benedito e Odebrecht, a Justi�a inocentou:
- Eduardo Silva Serrano
- Pedro Augusto Medeiros
- Jo�o Carlos Nogueira
Pimentel j� foi absolvido em outras tr�s a��es penais na Justi�a Eleitoral de Minas Gerais e teve uma den�ncia rejeitada na Justi�a Federal de Minas Gerais, sendo todas decorrentes da Opera��o Acr�nimo. Uma outra a��o penal na qual ele � r�u est� suspensa por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o.
A assessoria de Fernando Pimentel se pronunciou sobre a decis�o da Justi�a criticando as den�ncias apresentadas e ressaltando que o ex-governador confia na justi�a.
