
O governo era contra a aprova��o do texto – assim como a ANS–, mas teme o desgaste eleitoral. A avalia��o � de que a aprova��o teve grande apelo popular e de que o veto teria alto custo pol�tico para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reelei��o.
Nos bastidores, o Pal�cio do Planalto pretendia segurar a an�lise do texto pelo prazo m�ximo – de 15 dias �teis–, mas a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, vem sendo pressionada por entidades e familiares de pessoas com doen�as raras.
O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, negou � Folha que haja desgaste pol�tico na conta e afirmou que "o veto � uma medida excepcional".
"O veto � uma medida excepcional, conquanto cabe ao Congresso Nacional elaborar as leis. A princ�pio, o Minist�rio da Sa�de n�o recomendar� o veto. Os poderes s�o independentes e harm�nicos e, sempre que poss�vel, se preserva as prerrogativas do Congresso Nacional", disse nesta ter�a-feira (30/8).
Em meio ao medo de desgaste pol�tico no entorno do presidente, operadoras de planos de sa�de trabalham para conseguir derrubar ao menos uma parte do texto.
O presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou � reportagem que vai sugerir ao Pal�cio do Planalto o veto total ao projeto de lei.