
Na mesma decis�o, Gon�alves afirmou que a campanha de Bolsonaro descumpriu o veto dado em 11 de setembro ao uso das imagens dos atos do bicenten�rio da Independ�ncia.
"A campanha continuou a fazer uso ostensivo de material cuja explora��o para fins eleitorais foi expressamente vedada", escreveu o corregedor.
Bolsonaro e Braga Netto s�o investigados no TSE por abuso de poder pol�tico e econ�mico em a��es apresentadas pelas campanhas de Luiz In�cio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (Uni�o).
Gon�alves tem afirmado nestes processos que Bolsonaro n�o pode fazer uso eleitoral dos atos oficiais de 7 de Setembro.
"O que se quer inibir ou mitigar � a produ��o de dividendos eleitorais decorrentes da explora��o das comemora��es oficiais do bicenten�rio da Independ�ncia pela campanha", afirmou o corregedor em decis�o no �ltimo dia 16, quando apontou que mesmo v�deos feitos por apoiadores n�o podem entrar na propaganda eleitoral.
A campanha de Lula voltou a acionar o tribunal por Bolsonaro e Braga Netto descumprirem o veto. Os advogados do petista pedem multa de R$ 1,6 milh�o.
Gon�alves afirmou que a defesa de Bolsonaro chegou a informar que havia exclu�do os v�deos.
Na decis�o desta quarta, o corregedor determinou que os links sejam apagados em 24 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.
Os v�deos atingidos pelo despacho do corregedor foram publicados no Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin e Kwai.
Bolsonaro transformou as comemora��es do 7 de Setembro em com�cios de campanha em Bras�lia e no Rio de Janeiro, repetindo amea�as golpistas diante de milhares de apoiadores, mas em tom mais ameno do que no mesmo feriado do ano passado.
Em cima de carros de som, ele pediu voto, refor�ou discurso conservador e deu destaque � primeira-dama Michelle Bolsonaro, com declara��es de tom machista.
O mandat�rio deixou de lado o Bicenten�rio da Independ�ncia nos palanques montados nas duas cidades e, tanto no Rio como em Bras�lia, adotou discurso parecido.
Bolsonaro chegou a usar as imagens feitas nos atos oficiais em propaganda eleitoral veiculada na TV, o que acabaria sendo vetado pelo TSE.
A proibi��o do tribunal atinge as imagens dos eventos oficiais feitas em Bras�lia e no Rio de Janeiro, que tiveram a presen�a de Bolsonaro.
O presidente e Braga Netto s�o investigados em Aijes (A��es de Investiga��o Judicial Eleitoral) por causa dos atos de 7 de Setembro.
Esse tipo de a��o pode levar � inelegibilidade dos candidatos, mas � remota a chance de uma decis�o nessa linha do TSE durante a campanha. Isso porque o procedimento tem tramita��o lenta, exigindo apresenta��o de provas e manifesta��es das partes.