Doria chegou a p�, acompanhando de sua esposa, Bia Doria, do presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, de Fernando Alfredo, presidente do diret�rio estadual, e de alguns apoiadores do candidato � reelei��o estadual e seu sucessor, Rodrigo Garcia (PSDB).
Cumprimentando e atendendo a pedidos de fotos, Doria ouviu todos que o abordaram. Entre eles, uma eleitora com bon� e camiseta do Lula, candidato do PT ao Planalto, "fez quest�o" de apertar a m�o do peessedebista para agradecer por sua atua��o � frente do governo paulista durante a pandemia.
"Achei ele um cara extremamente correto. N�o vi de ningu�m o posicionamento que ele tomou, nem do atual presidente da Rep�blica. Se ele tivesse se candidatado a governador, votaria nele ao inv�s do (Fernando) Haddad", afirmou Maria Guimar�es Dias, 54 anos, � Folha de S.Paulo.
Eleitores tamb�m lamentaram ele n�o ter se candidatado nestas elei��es. Doria desistiu de sua candidatura � Presid�ncia em maio, ap�s ficar isolado no PSDB. � Folha, ele negou um poss�vel retorno � pol�tica. "Minha decis�o � plena de permanecer no setor privado."
O ex-governador declarou apoio a Garcia, sem citar nenhum candidato � Presid�ncia nem mesmo para um eventual segundo turno. Para ele, a polariza��o Lula X Bolsonaro deixou pouco espa�o para o crescimento de uma candidatura de terceira via.
"Meu voto evidentemente � 45, Rodrigo Garcia. Confio que ele pode ir para o segundo turno e ser� reeleito. Essa � a festa da democracia. Com as pessoas abra�ando felizes, sem xingamentos. Espero que outras se��es eleitorais estejam na mesma condi��o. Democracia se faz com paz, com liberdade e com respeito a decis�o de cada um", afirmou Doria.
Vencedor de duas elei��es seguidas, em 2016 e 2018, Doria teve alta rejei��o entre eleitores na sua pr�-candidatura ao Planalto. O que o tucano creditou � a��o bolsonarista nas redes sociais pela implementa��o das quarentenas para impedir o avan�o da Covid no estado.
"S�o Paulo foi o primeiro que fez quarentena no Brasil e balizou todos os demais estados. Na vis�o bolsonarista, na vis�o negacionista o certo era manter tudo aberto. Ter�amos tido mais de 1,5 milh�o de mortes se os estados n�o tivessem feito a quarentena. Mas, nessa narrativa, venceu o mal e n�o o bem", afirmou ao deixar o local.