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Senadores eleitos pelo PL podem ter for�a para amea�ar STF

Eleita a maior bancada do Senado, os congressistas eleitos j� teceram cr�ticas ao STF; impeachment de ministros passa diretamente pelo presidente da Casa


03/10/2022 14:22 - atualizado 03/10/2022 14:56

Magno Malta e Bolsonaro sorrindo em selfie
Magno Malta (PL) foi eleito senador pelo Esp�rito Santo. Congressista j� teceu diversas cr�ticas ao STF em suas redes sociais (foto: Reprodu��o/Facebook)
Partido do presidente e candidato � reelei��o, Jair Bolsonaro, o PL ter� a maior bancada no Senado Federal ap�s as elei��es gerais deste domingo (2/10). Eleitos por oito anos, a sigla conquistou oito senadores e, assim, ocupar� 14 das 81 cadeiras do Senado na pr�xima legislatura, que come�a em 2023. 

Inclusive, em 2023, outra elei��o definir� os rumos do pa�s - a do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, ocupar� o cargo at� fevereiro do pr�ximo ano. Ele foi eleito em 2021 com 57 votos. E, entre as fun��es e atribui��es do presidente do Senado, est� acatar ou n�o den�ncias feitas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de j� ter recebido den�ncias, Rodrigo Pacheco afirmou que n�o iria paut�-las enquanto fosse presidente da Casa. 
 

A nova maior bancada, eleita com bolsonaristas, j� teceu cr�ticas diversas aos atuais ministros do Judici�rio e muitos seguem a opini�o do atual presidente Jair Bolsonaro em rela��o a Alexandre de Moraes, agora presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e tamb�m a Edson Fachin, ministro que anulou as condena��es de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) em 2021. 
 
Veja a lista de senadores que o PL elegeu neste domingo:
  • Esp�rito Santo: Magno Malta
  • Goi�s: Wilder Morais
  • Mato Grosso: Wellington Fagundes (reeleito)
  • Rio de Janeiro: Rom�rio (reeleito)
  • Rio Grande do Norte: Rog�rio Marinho
  • Rond�nia: Jaime Bagattoli
  • Santa Catarina: Jorge Seif
  • S�o Paulo: Marcos Pontes
Magno Malta (PL), senador eleito pelo estado do Esp�rito Santo, recentemente criticou Fachin e o chamou de “militante de esquerda”. 



Em outra oportunidade, Malta criticou o ministro Lu�s Roberto Barroso pelo veto ao piso salarial dos enfermeiros. 



Outro senador eleito pelo PL em Santa Catarina, � o ex-secret�rio da Pesca do governo Jair Bolsonaro, Jorge Seif. No ano passado, o agora senador defendeu alvos da Pol�cia Federal que organizaram um ato para o dia 7 de setembro de 2021 em favor do impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal e pelo voto impresso nas elei��es deste ano. 

Seif comentou na p�gina do caminhoneiro conhecido como Z� Trov�o - tamb�m eleito deputado federal - que teve a pris�o decretada pelo ent�o ministro Alexandre de Moraes, pelas constantes amea�as ao STF.

"Regime Militar 1964, generais prendiam e interrogavam vagabundos. Democracia 2021, vagabundos interrogam e querem depor Presidente, acusar Generais, prender Deputados e Jornalistas, destruir youtubers de direita. Calar a nossa liberdade! For�a a�, Z� Trov�o. E vamos todos para as ruas dia 7 de setembro lutar por nossa liberdade. Avante Capit�o! Estamos fechados contigo", escreveu o ent�o secret�rio.

Wilder Morais (PL), senador eleito pela popula��o de Goi�s, disse no m�s de setembro que o "Senado se acovardou” por n�o ter analisado pedidos de impeachments de ministros do SFT. A declara��o foi dada � r�dio CBN de Goi�nia. Em outra ocasi�o, o senador tamb�m criticou o Supremo pelo veto ao piso salarial aos enfermeiros.

 
 
Al�m dos eleitos, a bancada do PL j� contavam com os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Carlos Viana (PL-MG), Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rog�rio (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA), que foram eleitos em 2018.

O senador filho do presidente dedica suas redes sociais para apontar seu descontentamento com o Supremo. Em muitas ocasi�es, Fl�vio Bolsonaro relaciona a reelei��o do pai como presidente do Brasil para a escolha de novos ministros do STF. 

 
 

Conhecido pela atua��o em favor do governo na CPI da Covid, em 2021, o senador Marcos Rog�rio (PL) tamb�m j� manifestou sua defesa ao processo de impeachment de ministros do Supremo. Bolsonaro havia denunciado Alexandre de Moraes, em car�ter pessoal, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. No entanto, o pedido foi arquivado. 

Como acontece o processo de impeachment de ministros do STF? 

Atualmente, dezenas de den�ncias j� foram protocoladas contra os ministros, principalmente contra os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. Ao serem aceitas pelo presidente do Senado, uma comiss�o especial ser� instalada para discutir o parecer sobre a den�ncia no prazo de 10 dias, que define se a den�ncia deve ser julgada ou n�o.

Caso seja admitido, o ministro denunciado ficar� suspenso do exerc�cio das suas fun��es at� a senten�a final. Al�m disso pode ficar sujeito a acusa��o criminal e perder, at� a senten�a final, um ter�o dos vencimentos, que lhe ser� pago no caso de absolvi��o.
Somente no julgamento, o impeachment ser� ou n�o decretado. Os senadores  dever�o responder “sim” ou “n�o” ao questionamento: “cometeu o acusado X o crime que lhe � imputado e deve ser condenado � perda do seu cargo?”.

Para a condena��o, dois ter�os dos senadores dever�o responder “sim”. Ap�s isso, o presidente do julgamento far� nova consulta para saber se o condenado dever� ficar inabilitado at� 5 anos para exercer qualquer fun��o p�blica. Se a senten�a absolver o acusado, ele ser� reabilitado para suas fun��es, com direito � restitui��o da parte do sal�rio que ficou retido.


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