De acordo com o texto, Amo�do renuncia a todos os princ�pios e valores que regem o partido ao declarar voto no ex-presidente, Luiz In�cio Lula da Silva, do PT.
O texto assinado por filiados como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e os deputados federais Alexis Fonteyne, Marcel Van Hatten e Vin�cius Poit, relaciona sete raz�es para a sa�da de Amo�do do Novo.
Embora tenha concorrido no primeiro turno com o empres�rio Felipe D'�vila como candidato �s elei��es, o Novo declarou neutralidade neste segundo turno. Por isso, o grupo que assina o manifesto se considera tra�do pelo ex-l�der partid�rio. As manifesta��es contr�rias a Amo�do come�aram ainda no no s�bado.
"Embora atualmente seja apenas um filiado, � fato que a popula��o brasileira confunde a figura de Jo�o Amo�do com a do Novo, e suas manifesta��es e atitudes, ainda que n�o representem a institui��o, parecem ser coordenadas para destru�-la; n�s, todos, pedimos a Jo�o Amo�do sua imediata desfilia��o do Partido, mantendo assim a coer�ncia em rela��o �s suas a��es e atitudes pol�ticas", avaliam os signat�rios no documento.
O manifesto destaca que, ao declarar voto em Lula, o ex-presidente do Novo renunciou aos princ�pios e valores que regem o Novo, uma vez que o candidato petista representa ideias "absolutamente contr�rias" �quelas defendidas pelo nosso partido.
O grupo aponta trai��es anteriores de Amo�do. " [que] Ao participar de entrevista com conhecido jornalista brasileiro, defendeu candidato a presid�ncia da C�mara de Deputados de outro partido, embora o Novo tivesse o seu pr�prio candidato", dizem, destacando ainda "que durante toda a campanha eleitoral de 2022, n�o fez sequer men��o a qualquer um de nossos candidatos ou para o pr�prio Partido Novo, nem mesmo para o nosso presidenci�vel, mas apareceu nas redes sociais com candidato de outro partido".
Al�m disso, o documento destaca conflitos de Amo�do com a atual dire��o partid�ria. "Que em quase todas as ocasi�es que p�de se manifestar publicamente sobre o Novo desqualificou a condu��o partid�ria", apontam, classificando, ainda, como incoerente o comportamento de Amo�do. "Incoerente se manter em um projeto no qual n�o se acredita mais, sobretudo quando � reconhecido pela popula��o geral como uma grande lideran�a do partido, a despeito de ser, formalmente, apenas um filiado".
O Correio Braziliense entrou em contato com a assessoria de imprensa de Jo�o Amo�do, mas n�o obteve resposta at� a �ltima atualiza��o desta reportagem. O espa�o segue aberto para futuras manifesta��es.