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Estado de Minas SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Decis�o de Moraes por pris�o de Jefferson tem veto a entrevistas e visitas

No texto, ministro diz que o cacique do PTB s� poder� falar com a imprensa ou receber pessoas na cadeia se houver aval do STF


23/10/2022 17:35 - atualizado 23/10/2022 17:51

Alexandre de Moraes, ministro do STF
O ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, foi o respons�vel por pedir o retorno de Roberto Jefferson � pris�o (foto: Miguel Schincariol / AFP)
Na decis�o em que determina a pris�o do ex-deputado Roberto Jefferson (PT), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pro�be o pol�tico de dar entrevistas ou receber visitas. Jefferson, que neste domingo (23/10) atacou com tiros e uma granada os policiais federais respons�veis por det�-lo, em Comendador Levy Gasparian (RJ), s� vai poder falar com a imprensa ou ser visitado na carceragem caso haja autoriza��o da Suprema Corte. Segundo Moraes, houve "repetidas viola��es" por parte do petebista.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-parlamentar cumpria pris�o domiciliar. Ele � citado no inqu�rito que investiga a exist�ncia de mil�cias digitais que atuariam para abalar as estruturas do Estado Democr�tico de Direito. Uma das condi��es para a perman�ncia em casa � o veto �s redes sociais. O pol�tico, por�m, teve divulgado, em plataformas digitais, um v�deo com ofensas a Carmen L�cia, ministra do STF - ela chegou a ser chamada de "bruxa" e "prostituta" por ele.
Segundo o despacho de Moraes, Roberto Jefferson deve ser "recolhido imediatamente" a um estabelecimento prisional. "Fica o denunciado proibido de conceder qualquer entrevista ou receber quaisquer visitas no estabelecimento prisional, salvo mediante pr�via autoriza��o judicial por este Supremo Tribunal Federal, inclusive no que diz respeito a l�deres religiosos, familiares e advogados", l�-se em trecho da decis�o.

Moraes pediu � Pol�cia Federal que fa�a opera��o de busca e apreens�o para confiscar aparelhos eletr�nicos, como celulares computadores e tablets, que estejam armazenados em todos os endere�os atribu�dos a Jefferson.

"Autorizo, ainda, o acesso imediato e explora��o do conte�do dos documentos em qualquer suporte (f�sicos, m�dias eletr�nicas, servidores, nuvens, etc.) que se encontrem nos locais ou em poder do requerido ou das pessoas que com ele estiverem, propiciando atua��o c�lere e imediata, inclusive j� no local em que se realiza a a��o", afirma o ministro, em outro ponto do texto.

Pol�cia aumenta o cerco ap�s ataque


Os policiais que chegaram � casa de Jefferson foram recebidos com armamentos. O ex-presidente do PTB chegou a atirar uma granada contra os agentes. Dois deles, feridos, precisaram de atendimento hospitalar, mas j� foram liberados, segundo a corpora��o. Depois da rea��o, a Pol�cia Federal aumentou o efetivo no local para conseguir cumprir o pedido de Moraes.

O pol�tico, famoso por participar de programas de televis�o nos anos 1980 e por ter sido um dos piv�s da revela��o do Mensal�o, chegou a relatar, em um v�deo, a postura adotada ao ser informado do mandado de pris�o.

"N�o atirei em ningu�m para pegar. Atirei no carro e perto deles. Eram quatro. Eles correram. Falei 'sai, que vou pegar voc�s'." Apesar das conex�es pol�ticas entre eles,

Bolsonaro criticou o ataque de Jefferson aos policiais e as ofensas a C�rmen L�cia. "Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra C�rmen L�cia e sua a��o armada contra agentes da PF, bem como a exist�ncia de inqu�ritos sem nenhum respaldo na Constitui��o e sem a atua��o do MP", escreveu, no Twtitter

O ministro da Justi�a, Anderson Torres, � aguardado no interior fluminense para acompanhar os desdobramentos do caso. Neste ano, Jefferson tentou emplacar uma candidatura presidencial, mas acabou barrado pela Justi�a Federal. A chapa do PTB, ent�o, passou a ser liderada pelo autointitulado padre Kelmon Luis.


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