Kelmon entrou na corrida pelo Pal�cio do Planalto ap�s o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar por unanimidade o registro de candidatura de Jefferson, seu padrinho pol�tico. Coube ao autoproclamado padre, nesse domingo (23/10), entregar armas do ex-deputado federal � pol�cia.
O candidato ficou em s�timo lugar na disputa, com apenas 0,07% dos votos v�lidos, e teve como principal papel na elei��o fazer uma dobradinha com Bolsonaro no debate realizado pela TV Globo.
No v�deo, Michelle e outras bolsonaristas que integram uma caravana pelo pa�s em apoio ao presidente, entre as quais a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), cantam parab�ns para Kelmon.
"Parab�ns, padre Kelmon, o padre mais amado do Brasil! Deus te aben�oe, meu querido, viva o padre Kelmon", diz Michelle no registro publicado na �ltima sexta-feira (21/10).
Neste domingo, Jefferson, que cumpria pris�o domiciliar com tornozeleira eletr�nica, foi alvo de uma a��o da Pol�cia Federal determinada por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O pol�tico de extrema direita reagiu � abordagem e atirou. De acordo com a PF, o ex-deputado tamb�m lan�ou uma granada na dire��o dos agentes. Dois policiais, atingidos por estilha�os, ficaram feridos.
Em um primeiro momento, Bolsonaro tentou se desvencilhar do aliado, dizendo que n�o tinha nem foto ao lado de Jefferson, o que n�o � verdade. Nas redes sociais, mais cedo, o presidente criticou tanto a atitude do ex-presidente do PTB, como a decis�o do STF. Mais tarde, depois da repercuss�o negativa do caso, publicou v�deo chamando o ex-deputado de "bandido" e se solidarizando com os policiais feridos.
Um dia antes de dizer n�o ter nenhuma liga��o com Jefferson, Bolsonaro levou ao palanque o presidenci�vel do PTB, Padre Kelmon. Durante evento em Guarulhos no s�bado (22), o presidente fez agradecimento especial a ele, citado como algu�m que "fez a diferen�a" durante debate --em que ambos protagonizaram uma dobradinha. "Eu o chamo de padre que caiu do c�u. Obrigado, Kelmon".