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Estado de Minas ECONOMIA

Em campanha, Paulo Guedes acusa PT de querer taxar o Pix

Em tom de campanha, Guedes disse tamb�m que uma vit�ria 'do outro candidato' trar� um desastre na economia brasileira no pr�ximo ano


27/10/2022 17:50 - atualizado 27/10/2022 19:47
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Paulo Guedes, ministro da Economia
Paulo Guedes, ministro da Economia (foto: Sergio Lima / AFP)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema de pagamentos Pix poderia ser usado para cobrar encargos de trabalhadores informais, e acusou o PT de planejar fazer isso caso ven�a as elei��es.

"Os economistas do Lula dizem 'o pessoal precisa contribuir para a Previd�ncia. N�s vamos cobrar deles uma contribui��o para a Previd�ncia'. Por que n�o vai perguntar para os economistas do Lula: � verdade que voc�s v�o tomar dinheiro da pessoa que ganha menos que o sal�rio m�nimo?", disse o ministro, durante evento na ACSP (Associa��o Comercial de S�o Paulo).

"Com o Pix � f�cil. Algu�m vai pagar, algu�m vai receber. E a� voc� pode tributar no Pix os encargos trabalhistas", disse. "A cobran�a poderia atingir 40 milh�es de brasileiros. Eles fugiram para a informalidade, agora voc� vai persegu�-los atrav�s do Pix?", questionou.

O PT n�o fez propostas sobre taxar o Pix e j� negou outras acusa��es de que planejaria mudan�as no sistema que pudessem gerar custos extras. O partido defende que haja maior prote��o social aos trabalhadores informais e microempreendedores, mas n�o falou sobre cobrar novas contribui��es deles. Pessoas que trabalham como MEI (microempreendedores individuais) j� contribuem com a Previd�ncia.

O ministro falou durante cerca de uma hora e depois respondeu a perguntas. Guedes come�ou o evento criticando a imprensa por divulgar not�cias que ele considera falsas e que prejudicam a campanha de reelei��o do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em tom de campanha, disse tamb�m que uma vit�ria "do outro candidato" trar� um desastre na economia brasileira no pr�ximo ano e defendeu feitos de sua gest�o, como a queda do desemprego neste ano. Para Guedes, uma vit�ria de Bolsonaro garantir� um novo per�odo de crescimento.

O ministro voltou a dizer que o sal�rio m�nimo ter� reajustes acima da infla��o nos pr�ximos anos. Guedes vem sendo criticado porque o Minist�rio da Economia esteve discutindo uma mudan�a que permitiria reajustar o sal�rio m�nimo sem considerar o �ndice de infla��o do ano anterior. O caso, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, tem gerado problemas para a campanha de Bolsonaro � reelei��o.

O ministro repetiu que o Brasil "est� no caminho da prosperidade", que � respeitado no exterior e que est� em situa��o melhor do que o resto do mundo. Disse ainda ter boas expectativas de que o Brasil conseguir� ver seu indicado, Ilan Goldjfajn, vencer a elei��o para presidente do BID.

Mais cedo, na manh� desta quinta, Guedes havia dito que uma eventual vit�ria de Bolsonaro nas elei��es deste ano garantiria que o pleito de 2026 seja pacificado, j� que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) provavelmente n�o concorreria e o atual presidente n�o poderia disputar um terceiro mandato.

"Se Bolsonaro ganhar esta elei��o, o Lula se aposenta. O Bolsonaro n�o ser� reeleito, porque ter� feito dois mandatos, ent�o a pr�xima elei��o j� ser� uma elei��o de centro, pacificada. Vai ser o Tarc�sio, o Ratinho Junior, o Zema, e acabou a polariza��o no Brasil", afirmou.

Em outros eventos nesta semana, o ministro fez ataques a Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda que declarou apoio a Lula, e criticou as emendas de relator.

"N�s furamos o teto porque � um teto muito mal constru�do", afirmou. "� t�o mal constru�do que o economista, n�o � nem economista, o ministro que est�o falando que vai ser do Lula, o Meirelles, nem economista �", acrescentou, durante evento na Fiemg (Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais), na quarta (26).

Tamb�m na quarta, ele criticou as emendas de relator por invadirem o espa�o das pol�ticas p�blicas no Or�amento, mas minimizou os riscos de corrup��o envolvendo esses recursos, sob a justificativa de que eventuais desvios s�o menores do que em governos do PT.


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