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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Ass�dio eleitoral: den�ncias chegam a 2.243 e deixam Justi�a em alerta

Para o segundo turno, procuradores de todas as regionais foram convocados para tentar coibir, por exemplo, que empregadores retenham documentos de empregados


29/10/2022 08:54 - atualizado 29/10/2022 08:54

Fachada do TST
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) anunciou que estar� de plant�o para 'assegurar o pleno exerc�cio dos direitos fundamentais e o bom funcionamento da atividade judicial' (foto: TST/ Reprodu��o)
As den�ncias de ass�dio eleitoral feitas ao MPT (Minist�rio P�blico do Trabalho) chegaram a 2.243 nesta sexta-feira (28), n�mero dez vezes maior que o de 2018. As suspeitas envolvem 1.731 empres�rios ou gestores p�blicos.

 

H� quatro anos, o MPT registrou 212 den�ncias contra 98 empresas. Neste ano, o n�mero de casos j� � maior que o total de 2018 em tr�s estados: Minas Gerais (542), Paran� (243) e S�o Paulo (229). Santa Catarina aparece em quarto lugar (208) e Rio Grande do Sul em quinto (194).

 

Den�ncias de patr�es coagindo funcion�rios ou prometendo benef�cios em troca de votos deram um salto ap�s o primeiro turno das elei��es e acenderam o alerta na campanha do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

 

Embora n�o tenha sido divulgado nenhum levantamento sobre que candidato seria mais beneficiado com as pr�ticas ilegais vistas at� agora, a maioria dos relatos que vieram a p�blico s�o de empres�rios e prefeitos que apoiam a reelei��o do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O procurador-geral do Trabalho, Jos� de Lima Ramos Pereira, afirmou � Folha de S.Paulo nesta sexta que o MPT n�o tem levantado os dados por candidato porque a informa��o � irrelevante para o trabalho da entidade.

Leia mais: Perdi meu t�tulo de eleitor: como saber o n�mero? 

"A estat�stica que n�s temos buscado � exatamente aquela que ajuda nossa atua��o. O n�mero de den�ncias, onde est�o essas den�ncias, em que estado, em que regi�o, quais empresas foram denunciadas. A quest�o do candidato a ser beneficiado ou prejudicado pelo ass�dio eleitoral na rela��o de trabalho n�o est� na lista das nossas atribui��es", disse.

 

"Qual o objetivo do Minist�rio P�blico do Trabalho? � que, na rela��o de trabalho desenvolvida em empresas, sindicatos, cooperativas, em qualquer local, n�o aconte�a isso [ass�dio eleitoral]. E, caso aconte�a, que seja devidamente combatido. Essa � a nossa preocupa��o. Por isso que n�s n�o fazemos [levantamento por candidato]."

Plant�o no segundo turno 

Diante do aumento de casos, procuradores do trabalho de todas as regionais foram convocados para atuar neste final de semana e tentar coibir, por exemplo, que empregadores retenham documentos de empregados.

 

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) anunciou que estar� de plant�o para "assegurar o pleno exerc�cio dos direitos fundamentais e o bom funcionamento da atividade judicial".

O presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corr�a, encaminhou of�cio aos TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) recomendando que eles tamb�m intensifiquem o regime de plant�o no fim de semana do segundo turno.

 

"O pior que pode acontecer � chegar no dia da elei��o e ter uma empresa impedindo os trabalhadores de votar com escalas que os impe�am de sair do local. N�s temos que estar minimamente preparados para receber essa informa��o e buscar a solu��o imediata porque s� temos entre 8h e 17h", disse Ramos Pereira.

"Por isso que eu determinei a abertura de todas as nossas unidades em todo o pa�s. Tamb�m conversei com o ministro presidente [do TST], Lelio Bentes, que prontamente j� determinou os plant�es na Justi�a do Trabalho", complementou.

 

Os relatos que vieram � tona mostraram patr�es chantageando funcion�rios a votar no presidente com promessas de pernil, folga, b�nus de R$ 200, 14° e 15° sal�rio ou amea�ando trabalhadores de demiss�o caso Lula seja eleito.

 

Uma das exce��es ocorreu na Bahia, onde o diretor de um sindicato, que � vereador e foi candidato a deputado estadual, foi flagrado em um v�deo amea�ando quem fosse votar em Bolsonaro. O caso foi encerrado com a assinatura de um acordo com o MPT em setembro.

COMO E ONDE DENUNCIAR

O MPT sugere que os trabalhadores fa�am as den�ncias com o maior n�mero poss�vel de provas materiais, como documentos, imagens e mensagens de texto ou �udios. Elas podem ser feitas no Brasil inteiro e de forma an�nima por meio do site do Minist�rio P�blico do Trabalho.

 

- Site do MPT: mpt.mp.br/ouvidoria

- Pelo aplicativo MPT Ouvidoria, para dispositivos Android

- Pelo aplicativo Pardal, que tamb�m se comunica com o MP Eleitoral, para IOS e Android

- No sindicato de cada categoria

- No Minist�rio P�blico Federal, no link: https://aplicativos.mpf.mp.br/ouvidoria/app/cidadao/manifestacao/cadastro/2

- Nas procuradorias regionais; veja neste link os contatos no estados: https://www.mpf.mp.br/pge/institucional/procuradores-regionais

 

O "Beab� da Pol�tica"

s�rie Beab� da Pol�tica reuniu as principais d�vidas sobre elei��es em 22 v�deos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e f�cil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens est�o dispon�veis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os v�deos em nossos perfis no TikTokInstagramKwai YouTube.
 

 

 

 


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