
O Supremo disse que "consigna a import�ncia do pronunciamento do presidente da Rep�blica" por esse motivo e tamb�m "em garantir o direito de ir e vir em rela��o aos bloqueios".
A nota foi emitida pouco antes de o pr�prio presidente Bolsonaro chegar ao Supremo para se reunir com os ministros, por volta das 17h40. Ele n�o falou com a imprensa.
Bolsonaro seguiu para o gabinete da presidente do STF, Rosa Weber, onde tamb�m est�o os ministros Andr� Mendon�a, Kassio Nunes Marques, Luiz Fux, Lu�s Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
O ministro Paulo Guedes (Economia) tamb�m est� na reuni�o. Antes de entrar, ele disse que Bolsonaro "sempre jogou nas quatro linhas da Constitui��o".
Pronunciamento
Antes de ir ao STF, Bolsonaro fez pronunciamento no qual quebrou um sil�ncio de 45 horas depois do resultado do segundo turno, condenou bloqueios nas estradas por aliados e falou em indigna��o e injusti�a com a elei��o na qual foi derrotado pelo petista Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
"Os atuais movimentos populares s�o fruto de indigna��o e sentimento de injusti�a de como se deu o processo eleitoral", afirmou o presidente, que leu o pronunciamento. Bolsonaro evitou classificar como violentos os movimentos de bloqueio nas estradas ou mesmo usar palavras negativas para descrev�-lo.
Na fala de cerca de 2 minutos no Pal�cio do Alvorada, disse ter enfrentando o que chamou de "sistema", n�o citou Lula em nenhum momento nem fez um reconhecimento claro sobre a derrota no �ltimo domingo (30). Mas, ao criticar o processo eleitoral, ele faz na pr�tica um reconhecimento impl�cito � vota��o, dando-o como v�lido.
Mais cedo, Bolsonaro havia convidado os ministros do STF para uma reuni�o no Alvorada. Os magistrados, no entanto, n�o aceitaram e fizeram chegar ao presidente a mensagem de que s� se encontrariam com ele ap�s o reconhecimento da derrota no pleito.