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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Mour�o diz que Bolsonaro reconheceu vit�ria de Lula ao agradecer votos

Mour�o n�o foi convidado para acompanhar o pronunciamento do presidente, nesta ter�a-feira (1/11)


01/11/2022 20:45 - atualizado 01/11/2022 21:15

Hamilton Mourão
Vice-presidente da Rep�blica, General Hamilton Mour�o diz que governo reconheceu derrota no pleito (foto: Donaldo Hadlich/C�digo 19/Folhapress)
O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mour�o (Republicanos) disse, nesta ter�a-feira (1), que Jair Bolsonaro (PL) reconheceu a vit�ria do seu advers�rio petista, Luiz In�cio Lula da Silva, ao agradecer os votos que teve.

 

Mour�o classificou como "excelente" o pronunciamento do chefe do Executivo, que s� falou por cerca de 2 minutos no Pal�cio do Alvorada, ap�s 45 horas de sil�ncio.

 

"Implicitamente, quando ele [Bolsonaro] agradece os votos, ele reconhece a vit�ria", disse no Pal�cio do Planalto. Questionado se acha que o mandat�rio deveria parabenizar Lula, o senador eleito diz ser "quest�o de foro �ntimo".

 

Mour�o n�o foi convidado para acompanhar o pronunciamento do presidente, ao qual acompanhou quase todo o primeiro escal�o do Executivo federal.

 

Bolsonaro, em sua fala, condenou bloqueios nas estradas por aliados e falou em indigna��o e injusti�a com a elei��o na qual foi derrotado pelo petista Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

 

O chefe do Executivo n�o citou Lula em nenhum momento nem fez um reconhecimento claro sobre a derrota no �ltimo domingo (30). Mas, ap�s a sua declara��o, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que ser� respons�vel pelo processo de transi��o.

 

O vice-presidente foi questionado por jornalistas se caber� a ele passar a faixa a Lula, uma vez que Bolsonaro sequer menciona sua derrota. "Calma, faltam dois meses", disse.

'Quase certeza'

 

Mour�o disse ter "quase certeza" que o presidente passar� a faixa em 1º de janeiro, ao relembrar um trecho de seu discurso em que prometeu cumprir todos os mandamentos da Constitui��o, enquanto presidente e cidad�o.

 

O vice-presidente tamb�m classificou a conversa que teve com o vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como institucional. Ele foi o primeiro integrante dessa gest�o a falar com a pr�xima.

 

Depois, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ligou para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para dar in�cio �s tratativas da transi��o.

 

"Fiz uma comunica��o institucional do atual vice-presidente para o futuro, dizendo que estamos em condi��es de apresentar a estrutura e os trabalhos em andamento, assim como minha esposa est� em condi��es de mostrar o pal�cio para a esposa dele. Algo institucional", disse.

 

Depois, minimizou a conversa. "Marcou nada n�o, o cara t� cheio de pepino, rapaz. Voc�s est�o sem not�cia".

 

Mour�o tamb�m fez coro � declara��o do presidente, mais cedo, sobre os diversos protestos de seus apoiadores fecharem rodovias pelo pa�s entre segunda e ter�a-feira. "Quer manifestar, bota faixa na rua, faz as coisas dessa forma", disse, ressaltando que obstru��es em rodovias � uma forma de protestar da esquerda.

 

O STF (Supremo Tribunal Federal) teve que tomar uma decis�o para determinar a libera��o das estradas.

 

O presidente disse que manifesta��es pac�ficas s�o bem-vindas, mas que os m�todos "n�o podem ser os da esquerda", e condenou o cerceamento do direito de ir e vir.

 

"As manifesta��es pac�ficas sempre ser�o bem-vindas. Mas os nossos m�todos n�o podem ser os da esquerda que sempre prejudicaram a popula��o, como invas�o de propriedades, destrui��o de patrim�nio e cerceamento do direito de ir e vir."

 

"A direita surgiu de verdade em nosso pa�s. Nossa robusta representa��o no Congresso mostra a for�a dos nossos valores: Deus, p�tria, fam�lia e liberdade."

 


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